Diferentemente do afirmado pela grande mídia, não foram poucos os pedidos de intervenção militar e seus derivados ocorridos nas manifestações desse domingo; ou melhor, não foi no dia 15 que eles se iniciaram: estão presentes desde as jornadas de junho de 2013, e são incitados corriqueiramente por setores que apoiam a ditadura militar implementada em 1964.
Por Caroline Silveria Bauer*, na Carta Maior
A foto é da manifestação pelo impeachment da Dilma, esse domingo, em Salvador. Não há um único negro na foto, e olha que nem tinha cordas pra separá-los, como no carnaval.
Por Leonardo Mendes*, no Diário do Centro do mundo
E se pudéssemos pedir o impeachment da Globo? Como seria? Como reagiria a endinheirada família Marinho? Como seus advogados os defenderiam da acusação de terem recebido dinheiro norte-americano para que pudesse ser fundada? Como os Marinho explicariam a relação entre a Globo e a Time-Life? Propina? Roberto Marinho não sabia de nada?
Por Nilson Vellazquez, especial para o Portal Vermelho
Respeito todas as opiniões divergentes da minha e luto para que os divergentes possam expressar sua opinião. No entanto, tenho vivenciado certo ódio disseminado pela mídia e certa vontade de calar-nos por defender os avanços sociais e comemorar os positivos indicadores econômicos de nosso país. A mesma classe média que ascendeu, com os programas sociais, parece ter vergonha de sua condição social de outrora e se defende atacando.
Por Jeoás Santos
Foi encaminhado, nesta sexta-feira (13), pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ordem de investigação à Polícia Federal a investigação de mensagens que têm circulado nas redes sociais nos últimos dias sobre um suposto confisco dos depósitos da caderneta de poupança e de aplicações financeiras.
“Foi Karl Marx, analista implacável, economista, filósofo, político, revolucionário, o autor da frase célebre que reproduzo sem a obrigação de ser literal: a história se repete; na primeira vez como tragédia, na segunda como farsa. Penso que a conjuntura brasileira dá novamente razão ao pensador alemão”, disse o deputado Emiliano José (PT-BA) em discurso na Câmara nesta segunda-feira (15.
O ex-presidente e ex-sociólogo FHC (“esqueçam o que escrevi”) pode orgulhar-se do laurel de "príncipe dos intelectuais orgânicos da direita", correndo algumas cabeças à frente do inefável Gilmar Mendes, por sinal uma de suas piores crias. O magistério do ex-presidente, é ministrado, hoje, em entrevistas e “tijolaços” semanais publicados em dois jornalões brasileiros.
Por Roberto Amaral*
Jornal Estado de S. Paulo, da família Mesquita, pede, em editorial, que a presidente Dilma Rousseff seja enquadrada pelo Congresso Nacional por crime de responsabilidade e cassada num processo de impeachment. Um dos herdeiros do grupo, Fernão Lara Mesquita, recentemente foi às ruas com um cartaz onde se lia "Foda-se a Venezuela". No sábado (15), em nota, o PSDB sugeriu punição à presidente Dilma; começa a campanha pela derrubada de uma presidente reeleita há menos de um mês no Brasil
Nesta semana, a Executiva Nacional do PSDB começou a estudar a contratação de peritos para auditar o resultado da eleição presidencial de 2014. O partido de Aécio Neves conseguiu no Tribunal Superior Eleitoral o acesso aos sistemas de votação, apuração e totalização dos votos. Especialistas ouvidos pelo GGN criticam a postura.
O editor do Portal Vermelho, José Reinaldo, em sua coluna Ponto de Vista, analisa o atual momento político do Brasil em que a oposição tem feito discursos e manifestações radicais para defender um possível golpe de estado.
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
Há cheiro de 1964 no ar. Não apenas no Brasil, mas também nas vizinhanças. Acho então que é chegada a hora de dar o meu depoimento. Dizer a vocês, jovens de 20, 30, 40 anos de meu Brasil, o que é de fato uma ditadura.
Por Hildegard Angel*, em seu blog
Habituada aos golpes de Estado, a América Latina tornou-se, após o inverno das ditaduras, um laboratório de experimentação de políticas à esquerda. Cada vez mais, porém, os Estados Unidos e seus aliados aprendem a derrubar – ou tentar derrubar – sem muito derramamento de sangue os governos que os perturbam.
Por Maurice Lemoine*, no Le Monde Diplomatique