A secretária especial de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, disse hoje (3) que repudia o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. “Não aceitamos este processo de retirada da Presidência uma mulher que foi democraticamente eleita e reeleita. Os ataques que ela vem sofrendo nenhuma de nós podemos aceitar. São ataques sexistas, machistas”, afirmou.
Diante da evidência de crime de chantagem, com a decisão de autorizar a tramitação do processo de impeachment que ocorreu somente depois que deputados do PT anunciaram que votariam contra o peemedebista no Conselho de Ética onde ele é investigado, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convocou coletiva de imprensa nesta quinta-feira (3) para dizer que não fez chantagem e que foi ele quem não aceitou “barganha”.
O jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, em entrevista ao Jornal do Brasil nesta quarta-feira (2), afirmou que “não há base jurídica alguma para a abertura do processo”, se tratando de uma ação tomada unicamente com “objetivos políticos”.
Acuado pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (2) que aceitou pedido de impeachment de Dilma Rousseff. Parlamentares do PCdoB no Congresso denunciaram a tentativa de manchar a história de uma presidenta honesta, ferindo a legislação vigente.
Parlamentares do PT classificaram como “chantagem” a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), de abrir o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.
A decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de aceitar o pedido de impeachment contra a presidenta constitucionalmente eleita, Dilma Rousseff, já provoca reação dos movimentos sociais. O líder do MST, João Pedro Stédile, disse, ainda nesta quarta (2), que as entidades irão às ruas barrar a tentativa de passar por cima da democracia.
A presidenta do PCdoB, Luciana Santos, rechaçou nesta quarta (2) a decisão do deputado Eduardo Cunha, que aceitou o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Classificando a atitude como uma retaliação, ela defendeu que o país não pode “ficar refém” daqueles que não têm “compromisso com a defesa da democracia”.
Ameaçado de ter seu mandato cassado, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolheu o principal pedido de impeachment protocolado na Câmara por partidos da oposição contra a presidenta Dilma Rousseff (PT), sobre quem não pesa nenhuma acusação de crime cometido. Sem base legal, como atestam vários juristas, o pedido de afastamento abre a porta para o golpismo e ameaça 30 anos de construção democrática.
Ameaçado de ter seu mandato cassado, o residente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolheu o principal pedido de impeachment protocolado na Câmara por partidos da oposição contra a presidente Dilma Rousseff (PT), sobre quem não pesa nenhuma acusação de crime cometido. Sem base legal, como atestam vários juristas, o pedido de afastamento abre a porta para o golpismo e ameaça 30 anos de construção democrática.
Mais um paladino da moral e do combate à corrupção, o deputado Rubens Bueno, líder do PPS na Câmara, foi denunciado pelo Ministério Público por suspeita de improbidade administrativa. A ação foi aberta no Paraná nesta terça-feira (1º). Bueno integra o grupo oposicionista que tenta impor um golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff.
Cerca de 15 barracas do grupo de golpistas foram devidamente retiradas do gramado em frente ao Congresso Nacional, pela Polícia Legislativa. A polícia responsável pela segurança do Congresso tentou negociar com os acampados, mas, como não teve sucesso, retirou barracas e faixas, dispersando o grupo neste sábado (21).
Assistimos, hoje, ao processo sistemático e concertado de criminalização dos dirigentes do PT e a desqualificação da competência do governo de Dilma em conduzir as políticas econômicas. Procura-se, com isso, destruir o único partido político de base popular que assumiu o poder nesse país e que ousou realizar, mesmo de forma muito tímida, políticas de redução de suas seculares desigualdades sociais.
Por Maria Rita Loureiro*