No dia 31 de agosto de 2016, a direita conservadora e a grande mídia esperavam ver uma mulher triste, constrangida, derrotada e isolado sair do Palácio do Planalto após 61 senadores formalizarem o golpe e dar início a um período de retrocesso econômico, desmonte do Estado e de ataque às garantias e direitos individuais.
Por Dayane Santos
Segundo Ildeu de Castro Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), as instituições de pesquisa já tiveram uma sobrevida no ano passado e, se o orçamento de 2017 não for liberado, todo o sistema científico e tecnológico terá um “retrocesso monumental”.
Por Verônica Lugarini*
Candidatos sempre aparecem; programas de governo é que são elas. A direita alucinada se angustia em busca de alguém capaz de derrotar Lula ou, se a sobrevivência exigir, macular a legislação eleitoral, alterando regras e suprimindo direitos.
Por Wanderley Guilherme dos Santos*, em seu blog
Coincidência ou não, agosto é o mês mais nefasto para presidentes, ex-presidentes e até para ditadores e presidenciáveis brasileiros. A sequência trágica começou às 8h30 da terça-feira 24 de agosto de 1954, quando um tiro de um revólver Cold calibre 32 ecoou pelo Palácio do Catete, a sede do governo federal no Rio de Janeiro, então capital do país.
Por Luiza Villaméa
Só uma reação popular pode evitar um retorno à era pré-Vargas, do Brasil agroexportador e importador de todo o resto.
Por Roberto Amaral
O ex-primeiro-ministro de Portugal José Sócrates, que esteve no comando do país entre 2005 e 2011, disse nesta quarta-feira (26), durante entrevista coletiva à imprensa estrangeira, que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador e ex-ministro José Serra (PSDB) "são golpistas".
A grave crise política e institucional que tem sido experimentada pelo povo brasileiro – que está longe de se limitar ao ilegítimo processo de impeachment, pois a este veio uma intensa sequência de retrocessos quanto a direitos sociais, previdenciários e trabalhistas – ainda pode piorar.
O Brasil enfrenta mudanças políticas desde a crise que resultou na saída de Dilma Roussef da presidência. Alguns setores da sociedade, contudo, sofrem medidas específicas no corte de direitos e nas violações de direitos humanos. Neste contexto, o MST sustenta a luta por uma Reforma Agrária Popular, que construa soberania alimentar para famílias que vivem no campo e na cidade.
Por Rafael Soriano para o Portal do MST
Parecia uma manhã de domingo, a avenida Paulista fechada e ocupada por milhares de pessoas e vários grupos artísticos se apresentando, só que não. Na noite de quinta-feira (20), mais de 20.000 pessoas estavam lá em defesa da democracia brasileira e da soberania do seu povo. E não foi só em São Paulo. Em todo o país, o povo foi às ruas para defender a democracia, as Diretas Já e apoiar o ex-presidente Lula, condenado injustamente na semana passada.
A luta contra o genocídio dos jovens negros, a afirmação de políticas públicas afirmativas e o combate ao feminicídio foram alguns dos temas considerados prioritários na 4ª plenária nacional da Convergência da Luta de Combate ao Racismo no Brasil – CONVERGÊNCIA NEGRA, realizada no sábado (1), em Salvador (BA). A articulação política que reúne diversas representações do movimento negro também deliberou pela defesa das eleições Diretas Já.
A luta contra as reformas e por Diretas remete ao período de 1985, quando o consenso na classe trabalhadora era restabelecer a democracia após 21 anos de ditadura empresarial e militar. O paralelo entre os dois períodos históricos está na fala de especialistas ouvidos pelo programa Extra-Classe Greve Geral e Diretas Já, produzido pelo Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais.
Matéria de Dario Pignotti publicada nesta segunda-feira (26) pelo jornal argentino Página 12 destaca a crescente impopularidade do presidente Michel Temer. O diário avalia que a viagem que fez recentemente acabou não servindo como uma cortina de fumaça para encobrir os escândalos de corrupção em que se encontra envolvido.