Luciana Santos, presidenta nacional do PCdoB, e Orlando Silva, presidente estadual , participaram da 6ª reunião (ampliada) do Comitê Estadual de São Paulo e do Encontro de Estadual de Estruturação Partidária, realizados na Assembleia Legislativa paulista no sábado (13/05).
Dirigentes da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical e Central Única dos Trabalhadores afirmaram ao Portal Vermelho que os trabalhadores brasileiros foram as principais vítimas da agenda implementada por Michel Temer.
Para o economista Márcio Pochmann, professor da Unicamp, o cenário de ruptura da democracia brasileira exige reações fora da institucionalidade. “Não tem saída institucional e nem tradicional. Os que deram o golpe não o entregarão pela via democrática”, garante, referindo-se às eleições de 2018. A afirmação acalorou o debate do 1º Seminário “Contra a crise, pelo emprego e pela inclusão”, parte do Simpósio SOS Brasil Soberano, realizado nesta sexta-feira (31), no Rio de Janeiro.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou ao STF que não pode investigar as acusações feitas em delação premiada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado contra Michel Temer, argumentando que a Constituição impediria a apuração por se tratar de “atos estranhos ao exercício do mandato”.
Assim como no Paraguai (Lugo) e no Brasil (Dilma), a alta corte coreana deve ratificar o impedimento da presidente Park Geun-hye. Representantes de banqueiros foram nomeados para conduzir a política econômica, em claro antagonismo com as políticas de investimento público em infraestrutura, bandeira de Geun-hye.
Por Marco Aurélio Cabral Pinto*
O tema do debate era "Constituição em tempos de crise", e um dos fios condutores foi o avanço do poder econômico em relação ao campo jurídico. Para a professora Leda Paulani, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), a Carta de 1988 esteve sob ataque liberal desde que surgiu, e essa ofensiva tornou-se mais aguda após o golpe.
Em artigo publicado no Jornal GGN, o professor Aldo Fornazieri, da Escola de Sociologia e Política, fez uma análise da conjuntura política, das questões que envolvem o processo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato e a atuação do campo progressita e de esquerda nos rumos do país.
O Brasil, que em 2009, no auge do governo Lula, era um dois países mais admirados do mundo, hoje é um dos mais desprezados, depois do golpe parlamentar liderado por Eduardo Cunha, que colocou Michel Temer no poder.
Após o resultado da ampla maioria de aprovação de Alexandre de Moraes ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Senado, na manhã desta quarta-feira (22), a oposição denunciou que a escolha de Michel Temer é um movimento do presidente para “estancar a sangria”.
Cada vez mais vai ficando claro a importância da luta de ideias no combate ao golpe e na construção de um novo projeto para o país. Tanto assim que a chamada guerra ideológica ou cultural foi uma arma decisiva na derrubada do governo Dilma e na campanha desencadeada contra o ex-presidente Lula e o PT.
Por Aldo Arantes*
Creio que a lembrança ainda está viva na memória das pessoas. No dia 13 de junho de 2013, em pleno calor das manifestações de rua, que naquele momento ainda tinham por pauta o tema da mobilidade urbana e de outros modelos de cidade e de usos do espaço público – em uma palavra, o tema da cidadania –, a repórter da TV Folha Giuliana Valllone foi gravemente ferida no olho por conta de uma bala de borracha disparada pela tropa de choque da polícia militar paulista.
Por Fernando Nicolazzi, no Sul-21
Levantamento feito pela Tendências Consultoria com base na Pnad e em dados da Receita Federal – divulgados até 2015 e projeções para 2016 – prova que golpe parlamentar produziu efeitos perversos, especialmente entre a população mais pobre.