A presença de Eunício Oliveira não foi despercebida durante a tradicional Festa do Pau da Bandeira de Santo Antônio de Barbalha, no Cariri cearense, região onde fica seu principal reduto eleitoral. O senador cearense foi hostilizado no último domingo (29/05), enquanto participava de uma caminhada no município do Cariri, localizado a 408 km de Fortaleza.
Em meio a manifestações contrárias a extinção do Ministério da Cultura (MinC) e a falta de representatividade feminina na composição de seu governo, Michel Temer tenta "unir o útil ao agradável" e sonda algumas mulheres para ocupar uma secretaria nacional de Cultura ligada à Presidência da República que pretende criar como forma de suavizar as críticas. Mas até agora cinco mulheres recusaram a proposta.
Solidários às ocupações das sedes de Ministério da Cultura já ocorridas no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Natal e Recife, artistas, produtores culturais e ativistas tomaram a sede do complexo do MinC/Funarte na cidade de São Paulo. "Estamos neste momento ocupando contra o golpe e contra esse governo Temer que não reconhecemos!". O protesto é marcado pelo fechamento do Ministério da Cultura promovido pelo governo golpista de Temer.
Chamou a atenção a cara de desolação com que as comentaristas presentes na Globo News receberam a fala de Jorge Pontual, desde Nova Iorque, sobre a péssima recepção inicial do governo Temer na mídia internacional.
Por Flavio Aguiar*, de Berlim, na Carta Maior
A deputada estadual do PCdoB por Goiás, Isaura Lemos, discursa no pequeno expediente explicando sobre o golpe contra Dilma.
Está claro que o governo golpista de Michel Temer começa frágil. Primeiro, porque os personagens que o cercam têm imagem péssima e capivaras gigantes na Justiça. E, em segundo lugar, porque o vice golpista colocará em ação um plano ultra-liberal, na linha do adotado por Macri na Argentina; só que fará isso sem ter recebido o aval das urnas.
Por Rodrigo Vianna*, no blog Escrevinhador
Um grupo de "mulheres contra o golpe" estiveram nesta terça-feira (10), no Senado e se manifestarem contra o machismo e o golpismo. Em uma marcha, elas entoavam: "golpistas, machistas, não passarão!" e traziam cartazes com os dizeres "Dilma fica", "Golpe não!", "O Golpe é uma vergonha nacional". Elas foram expulsas da Casa, mas não deixaram de gritar palavras de ordem até a saída do prédio do Senado.
A campanha disseminada pela mídia e o ódio superdimensionado foram elementos que contribuíram para criar o clima de 'esperar para ver como é que fica'.
Por Paulo Kliass*, na Carta Maior
Uma maioria de deputados votou, neste domingo (17), pela destituição da presidenta de esquerda, Dilma Rousseff. A bola está, agora, com o Senado, e os apoiadores da chefe de Estado prometem continuar o braço de ferro nas ruas.
Por Cathy Ceïbe, do L'Humanité
Marcio Pochmann, economista, professor e escritor, em entrevista à Rádio Brasil Atual, comenta sobre o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e a crise ecônomica no país
No show de horrores da aprovação do impeachment de Dilma na Câmara Federal, no domingo (17), o cinismo dos moralistas sem moral ficou patente.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Em suas mansões ou restaurantes luxuosos, a elite empresarial brasileira deve estar em êxtase com a aprovação do impeachment de Dilma. Afinal, ela é a grande vitoriosa deste vergonhoso golpe na democracia. Os deputados são apenas os seus serviçais e os “midiotas” da chamada classe média são somente a sua massa de manobra.
Por Altamiro Borges*, em seu blog