A presidente Dilma Rousseff está em rota de colisão com o segundo maior partido da base aliada — o PMDB. A intolerância com auxiliar denunciado em reportagens por envolvimento em corrupção ou que se exponha pública e gratuitamente em entrevistas obriga Dilma a pensar no futuro de dois ministros peemedebistas — Wagner Rossi (Agricultura), indicado pelo vice-presidente Michel Temer , e Nelson Jobim (Defesa), herança do ex-presidente Lula.
A situação do ministro da Defesa, Nelson Jobim, no governo permanece indefinida. Jobim sabe que a declaração explícita de voto em José Serra causou enorme constrangimento no Palácio do Planalto, mas jura que não está demissionário ou que tenha dado a declaração para provocar alguma crise política.
O Congresso Nacional retoma os trabalhos legislativos nesta segunda-feira (1º), após o recesso parlamentar. Na Câmara, o presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS) disse que pretende colocar em votação, neste segundo semestre, a regulamentação da Emenda 29, que define recursos mínimos para a saúde. O governo tem interesse em votar as Medidas Provisórias que trancam a pauta. Existem ainda as matérias polêmicas como a reforma política e o Código Florestal, que precisa ser votado no Senado.
O governo federal mantém a estratégia de ser acionista minoritário do trem de alta velocidade (TAV) Rio-São Paulo. Sua participação no negócio seria de aproximadamente 10% do capital de cada consórcio, por meio da empresa Etav.
A presidente Dilma Rousseff destacou hoje as ações prioritárias anunciadas pelo governo na semana passada para o Nordeste. Em seu programa semanal Café com a Presidenta, ela destacou estratégias nas áreas de saneamento, educação, saúde e agricultura familiar.
O Brasil, como qualquer país, tem peculiaridades, por exemplo, o seu ritmo histórico. Para José de Souza Martins, “somos estruturalmente uma sociedade de história lenta”. De avanços em troca de recuos. Nesse sentido, o que se observa, segundo ele, “é o Brasil moderno pagando propina ao Brasil arcaico para se viabilizar” e tal se explica, prossegue ele, pela “singularidade de um país que não fez propriamente revoluções históricas, senão pela metade e inconclusas”.
O Plano Nacional de Banda Larga, do Ministério das Comunicações, surge com o propósito egrégio de democratizar o acesso à internet no Brasil. A ambição do projeto é atingir 40 milhões de residências em poucos anos, embora não acompanhe plenamente a velocidade com que as tecnologias de comunicação e informação se desenvolvem.
Durante a cerimônia de sorteio dos grupos para as eliminatórias da Copa de 2014, neste sábado (30), a presidenta Dilma Rousseff convidou o mundo a conhecer o Brasil e os brasileiros. “O Brasil continua a ser identificado como o país do futebol. E isso nos envaidece. Nós amamos o futebol. Ganhamos cinco Copas do Mundo e aqui nasceram muitos dos maiores craques de todos os tempos”, disse, fazendo referência especial a Pelé, escolhido embaixador honorário do Mundial de 2014.
A presidente Dilma Rousseff demonstrou sua insatisfação na sexta (29) com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao tratá-lo de forma protocolar durante evento oficial no Palácio do Planalto. Dilma avalia a possibilidade de demiti-lo da pasta após Jobim declarar publicamente ter votado no tucano José Serra na eleição presidencial de 2010. Irritada com a declaração, Dilma cogitou demitir Jobim, mas preferiu não fazer imediatamente.
Deputados e senadores começaram a nova legislatura, este ano, com disposição para apresentar matérias. Nos primeiros quatro meses de trabalho, entre fevereiro e julho, foram apresentados 1.873 projetos de lei na Câmara dos Deputados e 428 no Senado. Mais de 90% deles são de iniciativa dos parlamentares – os demais são provenientes dos poderes Executivo e Judiciário.
Com Dilma Rousseff no Planalto, a Petrobras dá continuidade ao cronograma de investimentos iniciados em 2003 com o governo Lula. A empresa vai investir US$ 224 bilhões entre este ano e 2015, constituindo o "maior plano de negócios do mundo".
As presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner demonstraram nesta sexta (29) preocupação com a economia global. Em declaração à imprensa, após encontro das duas, Dilma defendeu que os países da América do Sul coordenem respostas conjuntas à situação de crise da economia global nas reuniões de ministros da Fazenda e presidentes de Bancos Centrais da região, previstas para agosto.