Acesso às galerias do Plenário, tempo de fala dos parlamentares e de líderes partidários foram alguns dos questionamentos feitos por deputados da Oposição para esclarecer procedimentos de votação desta quarta-feira (2).
Governo atendeu reivindicação da bancada ruralista e publicou medida provisória que diminui a alíquota paga para o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural. Líder comunista critica MP e afirma que esta é mais uma moeda de troca do peemedebista.
Por Christiane Peres
Bancadas do PCdoB, PT, PDT, PSol, Rede, além de parlamentares de outras legendas, traçam estratégia para aprovar denúncia contra Michel Temer.
Por Christiane Peres
O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) anuncia que esta quarta-feira (2) pode ser marcada como um “encontro com a justiça”. Para ele, é preciso afastar Temer da Presidência “para que ele possa ser investigado e julgado”. “O povo brasileiro não suporta mais esse governo de desmonte nacional, de retirada de direito dos trabalhadores e que, ainda por cima, quer acabar com a Previdência. Defendo uma solução que passe pelo povo, com a eleição de um novo líder para o país”, diz Orlando em vídeo.
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) esclarece, em vídeo, que a votação sobre a denúncia contra Michel Temer na Câmara apenas está autorizando a instauração de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), não está julgando o presidente Michel Temer. “Nossa estratégia é que haja transparência e que cada deputado bote seu rosto e diga ao povo brasileiro se é cúmplice dessa corrupção ou se quer que Temer seja investigado”, explica a vice-líder da Minoria na Câmara.
A reprovação brutal do governo ilegítimo de Michel Temer, que chegou a 95% na última pesquisa CNI/Ibope, é retumbante nas ruas de todo o país. Aprovar a denúncia do golpista por corrupção, no Plenário da Câmara dos Deputados, é certamente votar a favor do Brasil.
Por Alice Portugal*
Como se não bastasse retirar os direitos dos trabalhadores, sucatear o serviço público e a educação e tantos outros retrocessos, o governo golpista de Michel Temer cortou o auxílio-doença de 180 mil beneficiários do INSS. Os números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) nesta sexta-feira (28).
Como as políticas impostas pelo governo Temer afastam Brasil dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Congelamento dos gastos sociais, contrarreformas e desemprego são principais fatores
Por Jorge Henrique Cordeiro*, no blog Outras Palavras
O Brasil está vivendo uma crise que, do ponto de vista institucional, é mais grave que no período da ditadura. Os poderes Legislativo e Executivo estão enfraquecidos e sem legitimidade, enquanto o Judiciário adquire crescente protagonismo. A política de Estado hoje no país é a defesa pessoal criminal de Michel Temer. Até 2018, o governo será um morto-vivo tentando se defender. A avaliação é do jurista Gilson Dipp, ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em entrevista ao Sul21.
Elites se dissociam do destino nacional e consideram Temer de bom tamanho para cuidar da única república que lhes interessa: a taxa real de juro.
Por Saul Leblon*, na Carta Maior
Em entrevista coletiva na Câmara dos Deputados, a vice-líder da Oposição na Casa, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), comentou sobre o pronunciamento do presidente Michel Temer nesta terça-feira (27). "Tudo que ele disse foi numa linguagem de máfia". Indignada, Jandira ressaltou ainda a acusação que Temer fez sobre o Procurador Geral da República e a Polícia Federal. "Ele acusa, ele levanta suspeição sobre o Procurador da República e diz que a perícia da Polícia Federal não falou a verdade.
A denúncia de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer ganhou destaque também nos jornais internacionais deste a segunda-feira (26) após informações de que a Procuradoria-Geral da União o denunciaria ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes cometidos no exercício da função. A imprensa internacional fez questão de destacar que Michel Temer é o primeiro presidente da história do Brasil a ser denunciado por crimes de corrupção.