O líder do partido social-democrata Pasok, Evangelos Venizelos, anunciou nesta quarta (20) um acordo para formar um governo de coalizão na Grécia, liderado pelos conservadores do Nova Democracia e apoiado pela legenda Dimar, que se autointitula uma formação centro-esquerdista mas é do mesmo campo do Pasok. Firmada a aliança, falta apenas que os chefes dos três partidos pactuem o nome dos ministros que integrarão o Executivo grego.
Há uma curiosa interpretação dos resultados eleitorais da Grécia – a de que a direita ganhou as eleições. O que as urnas revelaram foi a vitória da razão nacionalista: tanto os conservadores da Nova Democracia – não tão conservadores assim – quanto a extrema-direita e a coligação de esquerda Syriza, defendem uma postura de resistência contra as exigências da Europa, ditadas pela chanceler Ângela Merkel. O Pasok, provável parceiro de Samaras no governo, tampouco se encontra à direita do espectro.
A vitória da Nova Democracia, pró-euro, não trouxe alívio a todos. O Nobel da Economia Paul Krugman, escreveu no seu blogue um texto com o título “E depois?”.
Por Marta Cerqueira, iOnline
A vitória da Nova Democracia, pró-euro, não trouxe alívio a todos. O Nobel da Economia Paul Krugman, escreveu no seu blogue um texto com o título “E depois?”.
Por Marta Cerqueira, iOnline
A vitória da Nova Democracia, pró-euro, não trouxe alívio a todos. O Nobel da Economia Paul Krugman, escreveu no seu blogue um texto com o título “E depois?”.
Por Marta Cerqueira, iOnline
A vitória da Nova Democracia, pró-euro, não trouxe alívio a todos. O Nobel da Economia Paul Krugman, escreveu no seu blogue um texto com o título “E depois?”.
Por Marta Cerqueira, iOnline
A vitória da Nova Democracia, pró-euro, não trouxe alívio a todos. O Nobel da Economia Paul Krugman, escreveu no seu blogue um texto com o título “E depois?”.
Por Marta Cerqueira, iOnline
Na Grécia, como em outros países da Europa, o que está sendo questionado pelos indignados ou pela esquerda radical é a ordem neoliberal que uma maioria de gregos padece na forma de redução de salários e jubilações. Tanto a social democracia como os partidos conservadores se uniram a este modelo apoiando os planos de ajuste, o “saneamento” do sistema a que se refere Angela Merkel quando usa um eufemismo para se referir à pressão pelos cortes.
Por Mercedes López San Miguel, no Página/12
Com dois terços dos votos apurados, o partido de centro-direita Nova Democracia é o mais votado, com 30,1% dos votos, contra os 26,5% do Syriza (Coligação de Esquerda Radical).Traduzindo os votos para assentos parlamentares, o Nova Democracia conseguiria assim 130 deputados (contando já com o bônus de 50 para o vencedor) e poderia formar coligação com o PASOK (Partido Socialista) que, segundo estes resultados, que ainda não são definitivos, obterá 12,7%, que lhe darão 34 deputados.
Depois de arranjar a grana para salvar seus bancos, os espanhóis pagam juros mais elevados nos títulos de dívida do governo. Os mercados torcem o nariz para a forma adotada para o resgate: empréstimo de 100 bilhões de euros vai ser canalizado através de um fundo público e a economia da Ibéria escorrega para a recessão. Resultado: cresce a relação dívida/PIB, atiçando mais combustível à fogueira da desconfiança.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo*
A taxa de desemprego da Grécia subiu para 22,6%, nível recorde, no primeiro trimestre deste ano, de 20,7% no trimestre anterior, afirmou a agência de estatísticas do país. No mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego foi de 15,9%.
Em conversas por aqui tenho sugerido que a crise e sua administração “austera”, destruindo direitos e sonhos, está desencavando abantesmas sinistras pela Europa: refiro-me a teses e práticas soturnas da extrema-direita que podem levar o convulsões dramáticas em vários países, como já houve no passado.
Por Flávio Aguiar*