A Grécia enfrenta nesta sexta-feira (17) uma nova crise nacional. Desta vez, no entanto, o problema atinge o setor cultural do país. O Museu Arqueológico de Olímpia foi saqueado nesta manhã e, em função do vandalismo, o ministro de Cultura, Pavlos Geroulanos, pediu demissão do cargo.
O FMI e as autoridades financeiras da União Europeia aumentam a pressão sobre a Grécia e dizem que país "ainda não reúne todas as condições" para receber ajuda. Querem mais cortes de gastos públicos.
Por Marco Aurélio Weissheimer, na Carta Maior
Os grupos de assistência social e fornecimento de refeições gratuitas em Atenas estão com dificuldades em atender os “novos pobres” da cidade. Desde o início da crise econômica, a pobreza vem dominando a classe média grega. E o índice de suicídio quase dobrou.
É frequente vermos na imprensa os comentários de que é crise grega é resultado da “gastança” feita pelos gregos, que teriam se acostumado a exigir muito e trabalhar pouco.
Nestes dias somos todos gregos. Estamos do lado do povo grego massacrado pela loucura da chantagem neoliberal europeia. Porque aquilo que sucede hoje na Grécia pode acontecer a qualquer outro povo europeu, inclusive a Itália.
Por Oliviero Diliberto*, no Blog Il Fatto Quotidiano
O maior sindicato da polícia grega ameaçou emitir mandatos de prisão dos responsáveis pelo país da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional por exigirem medidas de austeridade profundamente impopulares.
O Parlamento da Grécia aprovou na noite deste domingo (13), por 200 votos a favor e 74 contra, mais um plano econômico que prevê duras medidas de austeridade para a população. A votação gerou uma onda de protestos e violentas manifestações por todo o país que terminou com centenas de feridos e pelo menos 130 pessoas detidas.
Com as ruas de Atenas tomadas por mais de cem mil manifestantes, o Parlamento grego aprovou na madrugada desta segunda-feira (13) o programa econômico proposto pela Troika (FMI, BCE e UE). O plano exige cortes de 3,3 bilhões de euros nas despesas públicas neste ano para pagar os juros da dívida do país.
Com as ruas de Atenas tomadas por mais de cem manifestantes, o Parlamento grego aprovou na madrugada desta segunda-feira (13) o programa econômico proposto pela Troika (FMI, BCE e UE). O plano exige cortes de 3,3 bilhões de euros nas despesas públicas neste ano para pagar os juros da dívida do país.
Com as ruas de Atenas tomadas por mais de cem manifestantes, o Parlamento grego aprovou na madrugada desta segunda-feira (13) o programa econômico proposto pela Troika (FMI, BCE e UE). O plano exige cortes de 3,3 bilhões de euros nas despesas públicas neste ano para pagar os juros da dívida do país.
Depois de dois dias de greve e manifestações, 25 mil pessoas saíram às ruas de Atenas para se manifestarem contra as medidas recessivas que o Parlamento pretende votar esta noite. A polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes que se concentram em frente ao local da votação. Alguns manifestantes arremessaram pedras e lançaram cocktails molotov como resposta à violenta repressão policial.
É isso mesmo: os representantes da chamada “Troika”, FMI, Banco Central Europeu e Comissão Européia (a comissão executiva da U. E.) foram ameaçadas nesta sexta-feira de prisão pelo porta-voz do Sindicato dos Policiais da Grécia em Atenas. Acusações: “perturbação da ordem democrática”, “ameaça à soberania nacional” e “atentado contra o bem estar público”…
Por Flávio Aguiar, em Carta Maior