A Alemanha "se beneficiou claramente com a crise grega", em mais de 100 bilhões de euros, segundo um estudo divulgado, nesta segunda-feira (10), pelo Instituto de Investigação Econômica Leibniz, informou a agência France Presse.
A Grécia deverá promover eleições legislativas antecipadas no outono, informou, nesta quarta-feira (5), a porta-voz do governo grego, Olga Gerovasili, depois da perda da maioria parlamentar pelo governo de Alexis Tsipras.
O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, sugeriu nesta quinta-feira (30/07), na reunião do Comitê Central, que o Syriza faça uma espécie de 'referendo interno' para decidir se o partido apoia ou não as negociações para um terceiro pacote de resgate da União Europeia, que devem estar concluídas até meados de agosto. A votação aconteceria no próximo domingo (02/08).
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, disse, nesta quarta-feira (29), que seu governo será forçado à convocação de eleições antecipadas caso não recupere a maioria parlamentar que perdeu nas duas últimas votações sobre as reformas exigidas pelos credores.
Atenas impôs um preço máximo para alguns produtos vendidos em locais públicos como aeroportos, estações de trem, hospitais ou escolas, para compensar em parte o aumento de 10 pontos percentuais do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA), imposto pelos credores internacionais.
As negociações entre a Grécia e os credores internacionais para um terceiro resgate, estimado em até 86 bilhões de euros em três anos, começaram oficialmente nesta terça-feira (28).
Representantes dos credores da Grécia (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) iniciam nesta terça-feira (28) as conversas com as autoridades gregas para um novo empréstimo ao país, informou a Comissão Europeia. A previsão é que as reuniões comecem assim que as equipes chegarem a Atenas.
A crise da dívida grega põe em evidência uma vez mais os poderes de persuasão e predação de Wall Street – uma peça que permanece invisível na maioria dos relatos sobre a crise do outro lado do mundo.
Por Robert Reich
Na Cúpula do Euro, de 12 de julho, foi exigida a submissão do povo grego e pilhagem do seu país como condição para a negociação de um novo “memorando” que, a concretizar-se, será obrigatoriamente em parceria com o FMI.
Por Pedro Guerreiro, no Jornal Avante!
O Parlamento grego aprovou, com ampla maioria, apesar das dissidências no Syriza, o segundo pacote de medidas acordado com os parceiros da zona euro. A proposta, de mais de 900 páginas, objetiva reformar o Código Civil, para acelerar o sistema judiciário, e à adoção de um regulamento sobre o saneamento dos bancos.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, enfrenta, nesta quarta-feira (22), mais uma prova de fogo no Parlamento, que votará o segundo pacote de reformas necessário para que o acordo com os credores internacionais avance. Os debates já começaram, mas a votação está prevista para a madrugada.
O governo grego espera concluir um acordo com os credores sobre um novo empréstimo ao país até 20 de agosto, indicou, nesta terça-feira (21), a porta-voz governamental, Olga Gerovassili.