A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) manifesta total e irrestrita solidariedade à greve dos professores de São Paulo. Ao mesmo tempo repudia energicamente a conduta truculenta e intransigente do governo de Geraldo Alckmin diante do movimento. A proposta de reajuste zero é um acinte, uma provocação a uma categoria mal paga e sofrida cujo trabalho é essencial para o desenvolvimento do nosso estado e do país.
Por Adílson Araújo*
Um ato político marcou a comemoração da conquista do título de campeoão do interior do Paraná pelo Londrina Esporte Clube, na noite desta quinta-feira (30), no Estádio do Café, em Londrina.
Em nota, a Defensoria Pública do Estado do Paraná contradiz o governador Beto Richa (PSDB), que justificou a agressiva ação policial contra professores na última quarta-feira sob o argumento de que havia black blocs infiltrados nos protestos.
Um ato político marcou a comemoração do título do interior do Londrina, na noite desta quinta-feira (30), no Estádio do Café. Logo após a entrega da taça, o meia Rafael Bastos, reserva do LEC, exibiu um cartaz criticando o governador Beto Richa pela ação violenta de policiais militares contra professores, na quarta-feira (29), em Curitiba. O cartaz dizia: “Beto Richa tirano! Que vergonha bater em trabalhador! #Força professores!!!”
A violência que a Polícia Militar usou contra professores e estudantes na quarta-feira, deixando mais de 250 feridos – segundo informação da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Curitiba – repercutiu no Mundo todo. The Guardian, The New York Times, A República, Le Figaro, El País, DW, Fox News, dentre outros, noticiaram a barbarie cometida pelo governo tucano. É assim que eles tratam a educação. Esta é a prioridade.
O Deputado Aliel Machado (PCdoB – PR) apresentou requerimento na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados solicitando investigação sobre a violência sofrida pelos professores, estudantes e funcionários públicos paranaenses, por parte da Polícia Militar.
Bombas jogadas de helicópetro contra professores, estudantes e funcionários públicos. Balas de borracha atiradas à queima-roupa e cães mordendo manifestantes, jornalistas e deputados. Assim foi a ação da PM que impediu a presença de manifestantes na sessão da Assembléia Legislativa do Paraná. Mais de 250 pessoas hospitalizadas. É a democracia à moda dos tucanos.
Usando de muita violência a Polícia Militar do Paraná agride professores e estudantes que lutam para impedir que o governo do PSDB acabe com seus direitos.
Pelo menos três manifestantes e um policial ficaram feridos após a ação da polícia de Beto Richa na Assembleia Legislativa, onde tramita projeto de lei que reduz a duração da previdência de servidores