O Dia Nacional de Paralisação contra a Reforma da Previdência, protesto promovido por centrais sindicais, deve mobilizar diversas categorias de trabalhadores em Pernambuco. Os protestos desta quarta-feira (15) começaram cedo na Região Metropolitana do Recife. Por volta das 6h40 desta manifestantes queimaram pneus e fecharam a BR-101 nas imediações do viaduto de Jardim São Paulo e no Terminal Integrado no Barro, no Recife.
Mais de 1.500 pessoas ocuparam na madrugada desta quarta-feira (15) a sede do Ministério da Fazenda, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A ação faz parte do Dia Nacional de Mobilização e Paralisação Contra a Reforma da Previdência, organizada por movimentos sociais do campo e da cidade que integram as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Em assembleia, realizada na noite desta terça-feira (14), os metroviários e metroviárias de São Paulo confirmaram a greve de 24 horas nesta quarta-feira (14), Dia Nacional de Paralisação contra a Reforma da Previdência, um movimento de resistência à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/2016. A greve teve início a partir de 0h e tem adesão de 90% da categoria.
Convocadas em todo Brasil pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, além do Fórum das Centrais Sindicais, as manifestações contra a PEC 287, da Reforma da Previdência, provavelmente terão na capital de São Paulo a sua maior atividade. Os sindicatos de pelo menos 12 categorias anunciaram paralisação nessa data.
Hoje (13), pela manhã, ocorreu mais uma mobilização da greve dos servidores municipais de Santos. A concentração foi realizada na Praça das Bandeiras, no bairro do Gonzagua, de onde os(as) trabalhadores(as) saíram em passeata pelas ruas da cidade.A categoria está parada desde o dia 9 e reinvindica reajuste salarial até agora negado pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) espera a adesão de mais de um milhão de professores e profissionais da rede pública de ensino na greve nacional que será deflagrada na quarta-feira (15). A paralisação, que vai atingir todos os estados do país, inaugura um calendário intenso de mobilizações envolvendo centrais sindicais e movimentos populares contra a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 287/2016, que muda as regras da aposentadoria no país.
Os metroviários de São Paulo aprovaram em assembleia uma paralisação de 24 horas no dia 15 de março contra a Reforma da Previdência. O Dia Nacional de Paralisação Reforma da Previdência é um movimento de resistência à PEC 287, proposta de emenda à Constituição que liquida com direitos constitucionais históricos da classe trabalhadora brasileira.
Na pauta de retrocessos do governo Michel Temer (PMDB) entra mais um ataque aos direitos trabalhistas: o direito de greve dos servidores. Inicialmente, Temer anunciou que enviaria um projeto ao Congresso Nacional para tratar sobre o assunto. Anunciou que havia desistido, mas agora Temer redigiu um conjunto de "sugestões" que serão incorporadas ao projeto do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) que regulamenta o direito de greve dos servidores públicos.
Organizações feministas, populares e socialistas de todo o mundo convocaram uma greve internacional das mulheres no 8 de março para defender os direitos reprodutivos e contra a violência, entendida como a violência econômica, institucional e interpessoal.
Por Cinzia Arruzza e Tithi Bhattacharya para revista Jacobi*
Dia 11 de janeiro, quando os servidores, em estado de greve, lutavam pelos salários atrasados dos efeitos e pelo pagamento da rescisão dos temporários, herança da gestão de César Souza Jr. (PSD), a categoria foi surpreendida pelo pacote, batizado pela prefeitura como “Floripa Responsável”, com 40 medidas (36 foram chegaram à Câmara de Vereadores) consideradas emergenciais pelo prefeito Gean Loureiro (PMDB).
As Centrais Sindicais e familiares dos Policiais Militares do Espirito Santo aproximaram relações em reunião realizada nesta quinta-feira (22), reivindicando melhores condições de trabalho. Segundo a nota encaminhada após o encontro, "existe hoje a condição de parceiros solidários dos policiais militares que, na condição de trabalhadores e trabalhadoras, reivindicam condições dignas de trabalho e recomposição de perdas salariais".
Ao completar 37 dias em greve, os servidores municipais de Florianópolis, obtiveram um grande avanço nas negociações durante audiência de conciliação com a administração municipal, realizada no Tribunal de Justiça de Santa Catarina na manhã dessa quarta-feira (22).