Sindicatos vão aguardar julgamento de dissídio coletivo no TST
Apesar da proposta de 8,5% de reajuste salarial e aumento no valor pago na cesta básica e no vale-refeição apresentado pelo sindicato patronal (Sindiônibus), trabalhadores do transporte urbano de Fortaleza e Região Metropolitana, em assembleia realizada na tarde da última terça-feira (19/06), iniciar greve geral por tempo indeterminado.
Os funcionários do Ministério de Relações Exteriores (MRE) também aderiram à greve dos servidores públicos federais, iniciada ontem (18). Segundo o Sinditamaraty, é a primeira vez que o pessoal do MRE entra em greve.
Após oito rodadas de negociação sem propostas, o sindicato patronal (Sindiônibus) oferece 8,5% de reajuste salarial, aumento de R$ 10 a mais na cesta básica e vale-refeição no valor de R$ 8 em vez de R$ 7. Após a proposta, a greve que estava programada para começar a partir da meia noite desta terça-feira (19), foi suspensa. Agora, a categoria irá analisar, em assembleia, a sugestão de aumento.
Vereador Geraldo Castro solidariza-se com os procuradores municipais em greve e confere descaso daprefeitura de São Luís com servidores
O movimento é considerado um dos mais fortes já ocorridos nas IFES.
Bancários de todo país paralisaram na quinta-feira (14) 179 agências do HSBC para protestar contra as demissões, a política de rotatividade de mão de obra e a intransigência do banco inglês em negociar mais empregos para melhorar as condições de trabalho e o atendimento dos clientes.
Na UFPI, 95% dos professores aderiram à paralisação, segundo o comando de greve.
A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) divulgou nota nesta quarta-feira (13) em apoio à greve nas universidades federais dos professores. Para a presidenta da ANPG, Luana Bonone, a greve dos docentes explicita o grave momento da educação brasileira: “Historicamente a ANPG sempre se posicionou ao lado dos professores em momentos como esse. Acreditamos que além do reajuste salarial é necessário garantirmos 10% do PIB em investimentos para Educação e 2% do PIB para Ciência e Tecnologia”.
O governo federal se comprometeu a adiantar a data de encerramento nas negociações com os professores das universidades federais para o dia 2 de julho. O avanço da categoria se deu na rodada de negociação, ontem (12), quando o secretário de Relações do Trabalho, Sergio Mendonça, se comprometeu a apresentar na terça-feira (19) um esboço de um novo plano de carreira para a categoria, em greve desde o dia 17 de maio.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgou nota de apoio ao movimento grevista dos professores nas instituições federais em todo país. Atualmente, a paralisação já atinge 55 unidades. A categoria reivindica reestruturação de carreira e melhoria de salários. Os servidores vinculados ao Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) anunciaram greve geral a partir de hoje (13). Abaixo, a reprodução da nota na íntegra.
Cerca de 300 pessoas participaram de um abraço simbólico às universidades e educação pública brasileira na manhã de ontem (11), no campus da Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nesta terça-feira (12), está marcada uma grande mobilização promovido pelas quatro universidades federais em greve e o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ), a partir das 13h, em frente à Candelária.