Professores de todo o país cruzaram os braços nesta quarta-feira (14), primeiro dia da greve nacional da categoria que promete paralisar atividades durante três dias pelo cumprimento da Lei do Piso Nacional do magistério, fixado neste ano em R$ 1.451, pelo MEC, para jornada de 40 horas semanais. Balanços parciais relatados por dirigentes de todo país dão conta de que em 24 estados e no Distrito Federal houve atividades como passeatas, debates e atos públicos.
Os profissionais de educação do Distrito Federal promoveram nesta quarta-feira (14) ato público diante da residência oficial do governador Agnelo Queiroz, em Águas Claras.
Protesto de três dias, contando desta quarta-feira (14), mobiliza professores das escolas públicas de nível básico de todo Brasil na luta contra o descaso de grande parte dos gestores públicos em não garantir educação de qualidade e para cobrar dos governantes o cumprimento da Lei Nacional do Piso.
“Valorizar os trabalhadores e colocar a Educação em outro patamar”. Estes são alguns dos pontos que serão defendidos, a partir desta quarta-feira (14), durante a mobilização nacional dos professores do ensino básico de todo o país. A categoria se mobiliza para cruzar os braços durante três dias pela imediata aplicação da lei do piso salarial nacional.
Da Redação do Vermelho, Joanne Mota
Os professores do Distrito Federal, que cruzaram os braços deste a manhã desta segunda-feira (12), esperam que a negociação com o governo do Distrito Federal (DF) seja retomada nas mesmas bases que já havia sido firmada anteriormente. Ou seja, em três parcelas. A categoria estima que pelo menos 70% do magistério aderiram à paralisação. O GDF reconhece o direito do movimento, mas alega problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para atender as reivindicações.
A mobilização de motoristas e cobradores dos ônibus de Belo Horizonte (MG) que cruzaram os braços desde à 0h, desta segunda-feira (12), já se estendeu para outros municípios da região metropolitana da capital, como Betim, Brumadinho e Lagoa Santa. Um impasse entre trabalhadores e patrões levou os trabalhadores a paralisarem as atividades. Eles reivindicam 49% de reajuste salarial. Enquanto a entidade patronal propõe 13%.
Os 13 mil trabalhadores do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), em Itaboraí (RJ), estão em greve há uma semana.
Milhões de trabalhadores da Índia apoiaram na última terça-feira (28), uma jornada de greve geral que paralisou os setores estratégicos do país. A adesão maciça de setores como o financeiro, o metalúrgico, o de transportes, das telecomunicações, da mineração, da indústria manufatureira, dos serviços portuários e postais comprovaram o sucesso de uma jornada de luta que as forças sociais, políticas e sindicais do país celebraram como uma das mais importantes desde a sua independência, em 1947.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) decidiu iniciar uma investida no Congresso para alterar o texto da proposta de Lei Geral da Copa. Em outra frente de batalha, a CUT tentará impedir a aprovação pelo Senado de proposta capaz de limitar o direito a greve de trabalhadores de setores considerados "essenciais" ao evento.
Deve acontecer na próxima semana o julgamento da greve no Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), uma das principais obras em andamento da Petrobras. O Tribunal Regional do Trabalho do Estado do Rio de Janeiro (TRT-RJ) deverá marcar a data. A informação é do advogado Almir Ferreira Gomes, que representa os trabalhadores.
Os atendentes de teleatendimento da Central Integrada de Atendimento e Despacho da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (Ciade), que cruzaram os braços nesta quarta-feira (29) para reivindicar o pagamento de salários e benefícios atrasados, retomarão suas atividades amanhã. A trégua foi dada depois que o Secretário de Administração Pública do Governo do Distrito Federal (GDF), Wilmar Lacerda, interveio. Uma reunião está marcada para quinta-feira, às 11h.
O senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da Subcomissão em Defesa do Emprego e da Previdência Social, reuniu nesta terça- feira (28), representantes dos trabalhadores, centrais sindicais, confederações e da Confederação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (Cobap) – para construir um roteiro de trabalho para a Subcomissão. O objetivo é elaborar um plano de trabalho que foque diretamente os interesses da categoria, diz o senador.