No último dia 30, o Ministério da Justiça deferiu uma nova relação de 209 haitianos e haitianas que receberam residência permanente no Brasil. Refugiados em razão do terremoto de janeiro de 2010, os beneficiados têm 90 dias para fazer o Registro na Polícia Federal. A lista com todos os nomes está no site www.migrante.org.br.
Garry Conille também foi conselheiro do enviado especial da organização para o país, o ex-presidente americano Bill Clinton; ele será o chefe do governo da ilha caribenha que é presidida por Michel Martelly.
O Brasil deverá retirar, a partir de março do ano que vem, 257 militares que se encontram na Minustah (missão de paz da Organização das Nações Unidas no Haiti). O anúncio foi feito nesta quinta-feira (29) pelo ministro da Defesa, Celso Amorim.
Para o Brasil, as tropas estrangeiras que pertencem às forças de paz no Haiti devem ser retiradas gradualmente do país. O ministro da Defesa, Celso Amorim, deverá detalhar nesta quinta (29), na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, a posição do governo brasileiro que defende que os haitianos assumam a defesa do país. O governo do presidente do Haiti, Michel Martelly, trabalha para organizar um Exército com 3,5 mil integrantes.
O escritor Eduardo Galeano afirmou nesta terça (27), em Buenos Aires, que os militares da ONU no Haiti são “salvadores armados que têm certa tendência a violar, matar e contagiar com pestes mortais”. Segundo ele, as forças da Missão de Paz para a Estabilização do Haiti (Minustah) estão, há mais de sete anos, “desajudando e desestabilizando este país que não quer uma ocupação e que não precisa que ninguém de fora multiplique suas calamidades”.
À frente da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), o presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou que o bloco vai ampliar a ajuda ao Haiti. Desde o terremoto de 12 de janeiro de 2010, os haitianos tentam reconstruir o país em meio às dificuldades causadas por causa de uma epidemia de cólera e problemas estruturais, como os impasses políticos.
Mais de oito meses após o retorno de Jean-Claude Duvalier ao Haiti, o ex-ditador do país caribenho permanece fora da prisão. Organizações sociais continuam a pressionar autoridades haitianas para que levem Duvalier a juízo por violações aos direitos humanos realizadas durante seu governo, de 1971 a 1986. Para reforçar o pedido de justiça, Anistia Internacional (AI) divulgou, nesta quinta-feira (22), um informe sobre os abusos promovidos pelo ex-presidente, também conhecido por "Baby Doc”.
A Justiça Militar do Uruguai condenou nesta segunda (19) os cinco soldados acusados de abusarem sexualmente de um jovem haitiano durante a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah).
Às 16h53 (hora local) do dia 12 de janeiro de 2010 um terremoto sacudiu a terra e a história do Haiti, mas 20 meses depois daquela tragédia, outros tremores estremecem o país caribenho.
A América do Sul, região que mais envia militares à missão de paz da Organização das Nações Unidas no Haiti, concorda com a ideia de reduzir gradualmente o número de suas tropas no empobrecido país caribenho, disse nesta quinta-feira (08) o ministro da Defesa, Celso Amorim.
Representantes dos países sul-americanos com tropas na missão de paz da ONU no Haiti debatem nesta quinta-feira (8), em Montevidéu, uma redução do efetivo para o nível anterior ao terremoto de 2010, quando havia 9 mil militares e policiais no país, disse o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.
O presidente do Uruguai, José Mujica, enviou uma mensagem a seu par haitiano, Michel Martelly, para se desculpar pelo "dano irreparável" causado por marinheiros uruguaios, acusados de agredir sexualmente a um jovem haitiano.