Em menos de quatro meses de governo, o presidente do Haiti, Michel Martelly, indicou na segunda-feira (5) o terceiro primeiro-ministro do país. O escolhido é o médico Garry Conille, de 45 anos.
O Brasil precisa começar a pensar na saída gradual de suas tropas do Haiti, disse nesta segunda-feira (5) o ministro da Defesa, Celso Amorim, na embaixada do Brasil em Buenos Aires.
A porta-voz da missão de paz da ONU para o Haiti (Minustah), Eliane Nabaa, reconheceu nesta segunda-feira que as acusações de abuso sexual contra um adolescente envolvendo militares do Uruguai pode causar prejuízo à relação dos "capacetes azuis" com o povo haitiano.
O presidente haitiano, Michel Martelly, condenou o suposto caso de estupro de um morador local de 18 anos por fuzileiros uruguaios da ONU, no mais recente incidente a ameaçar a imagem das forças de paz da Organização das Nações Unidas no Haiti, comandadas pelo Brasil.
O Conselho Nacional de Imigração (CNIg), ligado ao Ministério do Trabalho, está concedendo vistos de residência permanente aos cidadãos haitianos que chegaram ao Brasil após o terremoto de janeiro de 2010 e solicitaram refúgio. No total, já foram aprovadas 418 concessões de vistos de residência permanente.
O número de pessoas que vivem em campos de deslocados internos no Haiti está abaixo de 600 mil pela primeira vez desde o terremoto de janeiro de 2010, informou a OIM (Organização Internacional para as Migrações). Porém, também diminuiu o número de escolas, segundo o porta-voz da OIM, Jemini Pandya.
O ex-presidente dos Estados Unidos e enviado especial das Nações Unidas ao Haiti, Bill Clinton, lançou nesta terça-feira (16) um programa de apoio financeiro, no valor de US$ 20 milhões, para pequenas e médias empresas haitianas. A ideia é estimular a economia do país, que ainda sofre com os impactos do terremoto de 12 de janeiro de 2010, que destruiu as principais cidades e matou cerca de 220 mil pessoas.
A Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) confirmou que há investigações sobre as denúncias de abusos sexuais de crianças envolvendo militares que integram as tropas no país. Integrantes da Minustah também entraram em contato com autoridades do governo do presidente do Haiti, Michel Martelly.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, negou hoje (10) que haja choque de opiniões e ações entre ele e o novo ministro da Defesa, Celso Amorim, sobre a redução de militares nas Forças de Paz no Haiti. Segundo ele, a decisão vem sendo analisada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e será definida em outubro, durante reunião do Conselho de Segurança.
O novo ministro da Defesa, Celso Amorim, analisa a possibilidade de "reformular" a participação do Brasil na Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (Minustah), disse nesta terça (9) à agência Efe uma fonte do Ministério.
O Senado do Haiti rejeitou nesta terça-feira (2), em uma conturbada sessão, a designação do ex-ministro da Justiça Bernard Gousse como primeiro-ministro. A candidatura de Gousse foi rejeitada por 16 dos 30 membros do plenário, cujo presidente, Rudolph Joazile, deu por concluída a reunião antes que os demais 14 senadores votassem.
Após o terremoto que atingiu o Haiti em janeiro de 2010, deixando 316 mil mortos e 1,5 milhão de desabrigados, o crime voltou a várias áreas do país. Em 2010, foram registrados 68 assassinatos em Bel Air, o principal bairro da capital, Porto Príncipe. É um aumento de três vezes em relação ao ano anterior, segundo a ONG Viva Rio, que atua no Haiti desde 2004.