Na última quinta (21) o cantor Michel Martelly foi anunciado oficialmente como o novo presidente do Haiti. Com 67,6% dos votos, ele venceu uma eleição marcada por irregularidades, confrontos e uma altíssima abstenção. Bem antes do resultado final do pleito ser divulgado, autoridades locais, ao lado de organismos internacionais, já apontavam "o triunfo da democracia" no país. Tudo indica, contudo, que o Haiti que sai das urnas é mais digno de cautela que de comemorações.
O Conselho Eleitoral Provisório do Haiti confirmou o nome do cantor popular Michel Martelly, de 50 anos, como o presidente eleito do país. Martelly venceu o segundo turno das eleições presidenciais, em 20 de março, obtendo 67,57% na disputa com Mirlande Manigat, ex-primeira-dama, que recebeu 31,7%. A posse será no próximo dia 14.
Cuba criticou nesta quarta (6) a quebra dos compromissos da comunidade internacional para a reconstrução do Haiti e reiterou sua disposição para trabalhar com todo país ou organização pelo desenvolvimento do sistema de saúde dessa nação.
Haiti volta a concentrar hoje a atenção do Conselho de Segurança, desta vez por uma iniciativa colombiana, que pretende acelerar a assistência internacional a esse país vítima de um violento terremoto em janeiro de 2010.
O clima de tensão e de acusações de fraudes aumentou nesta terça-feira (5), assim que foram anunciados os resultados preliminares das eleições no Haiti, que deram a vitória presidencial ao cantor Michel Martelly.
O Comitê Eleitoral Provisório (CEP) do Haiti pretende anunciar nesta segunda-feira (4) os resultados preliminares das eleições de 20 de março, depois de adiar a data inicial em razão do alto número de irregularidades detectadas.
O Conselho de Segurança da ONU inicia nesta segunda-feira (4) uma semana marcada por crises na Líbia e Costa do Marfim, além de promover um debate sobre a situação no Haiti dirigido pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.
Autoridades haitianas informaram nesta quarta-feira (30), que o segundo turno das eleições presidenciais e legislativas no país foi marcado por um número maior de fraudes que aquele registrado durante a primeira rodada da disputa. A comissão eleitoral informou que o anúncio dos resultados das eleições presidenciais foi adiado em quatro dias, para 4 de abril. Os resultados finais são esperados para 16 de abril.
Uma semana depois das eleições presidenciais no Haiti, o Conselho Eleitoral Provisório do país informou que as irregularidades registradas durante a campanha e as votações não afetarão o resultado final. O conselho disse se basear em análise feita pela Rede Nacional para a Defesa dos Direitos Humanos (RNDDH). O dia das eleições em Porto Príncipe e nas principais cidades haitianas, no último domingo (20), foi marcado por violência e denúncias.
O presidente do Conselho Eleitoral Provisório do Haiti, Gaillot Dorsinvil, afirmou neste domingo (20), logo após o encerramento das votações do segundo turno das eleições presidenciais, que a democracia triunfou. “Permitam-me que saúde o primeiro artífice desta vitória: o povo haitiano”, disse Dorsinvil.
Neste domingo (20), os quatro milhões de haitianos e haitianas aptos a votar escolherão entre Michel Martelly, do Partido Resposta Camponesa (RC), e Mirlande Manigat, do Agrupamento de Democratas Nacionalistas e Progressistas (ADNP), para presidir o país nos próximos anos. Às vésperas do segundo turno das eleições, as pesquisas de opinião apontam o cantor Michel Martelly como favorito nas urnas.
A campanha eleitoral chegou a seu fim na noite de sexta-feira (18) no Haiti, antes do segundo turno neste domingo (20) das eleições presidenciais, dominadas pelo retorno triunfal do ex-presidente Jean Bertrand Aristide, uma situação que inquieta alguns países ocidentais, como os Estados Unidos.