Um policial militar que vêm sofrendo ataques homofóbicos e ameaças de morte de colegas da corporação desde que um vídeo em que apareceu beijando outro homem no metrô da capital paulista em um vídeo que foi publicado nas redes sociais.
Vivemos em um tempo em que ser mulher é motivo de inquisição em programa de televisão – como demonstrou, nesta semana, o Roda Viva, espaço em que a política deveria ser o centro do debate.
Por Silvana Conti*
Em 2017, 445 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs) foram mortos em crimes motivados por homofobia. O número representa uma vítima a cada 19 horas. O dado está em levantamento realizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), que registrou o maior número de casos de morte relacionados à homofobia desde que o monitoramento anual começou a ser elaborado pela entidade, há 38 anos.
A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara realizou, nesta quinta-feira (17), audiência pública alusiva ao Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia. Militantes da causa, representantes de entidades sensíveis a ela e parlamentares reuniram-se para debater a agenda legislativa pelos direitos LGBTI+, em especial o Projeto de Lei (PL) 7292/17.
Diversos casais se reuniram e protagonizaram nesta quarta-feira (7) um ''beijaço'' em frente aos tribunais de Buenos Aires, na Argentina, em protesto contra a homofobia.
No Brasil, uma pessoa LGBT é morta a cada 19 horas. Só em 2017, 445 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais foram assassinados por causa de sua identidade de gênero e orientação sexual. Das 445 mortes, 194 eram gays, 191 eram pessoas trans, 43 eram lésbicas e cinco eram bissexuais.
De acordo com o relatório "Pessoas LGBT Mortas no Brasil" do Grupo Gay da Bahia (GGB), divulgado nesta quinta-feira (18), apresenta dados relevantes sobre as dificuldades da população LGBT no país. Em 2017 ocorreram 435 mortes de LGBTs, crescimento de 30% em relação a 2016, com 343 casos registrados. Acesse e leia o relatório completo AQUI.
Por Marcos Aurélio Ruy para o Portal CTB
O atual avanço conservador no Brasil tem como um de seus alvos a população LGBT. É o que aponta o pesquisador Cleyton Feitosa, do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), que recentemente lançou livro sobre políticas públicas para o segmento. Feitosa é ex-consultor das Nações Unidas e ex-membro também do Conselho Nacional de Combate à Discriminação.
O sinal ensurdecedor, tal qual de uma fábrica, ressoa no pátio da escola e logo vemos crianças que corriam afoitas e desnorteadas se dispondo em duas filas: de um lado meninas de outro meninos.
Por Gisele Pereira*, na Carta Capital
A última versão da Base Nacional Comum Curricular, que será votada nesta sexta-feira (15), exclui menções ao combate à discriminação de gênero e coloca essas discussões dentro da área de ensino religioso que passará a ser obrigatório, em caso de aprovação pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Para Madalena Guasco, diretora da Faculdade de Educação da PUC-SP e Secretaria Geral da Contee, essa mudança é um retrocesso e com ela o Brasil volta para o século XIX.
Por Verônica Lugarini*
Em reunião, família foi orientada pela escola a procurar outra instituição que “atenda às necessidades” da adolescente.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin votou nesta quinta-feira (19) pela inconstitucionalidade de normas do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíbem homens homossexuais de doarem sangue por 12 meses após a última relação sexual. Após a manifestação de Fachin, que é relator da ação, a sessão foi suspensa, e o julgamento deverá ser retomado na próxima quarta-feira (25). Faltam os votos de dez ministros.