Na fronteira entre os EUA e o México milhares de crianças são separadas dos pais na sequência da nova política de "tolerância zero". Na Hungria, apoiar imigrantes ilegais passou a ser crime. Estas são apenas duas das faces mais visíveis de um ambiente cada vez mais hostil à entrada de migrantes
Viktor Orbán, do partido de direita, nacionalista e populista Fidesz, venceu novamente as eleições na Hungria no dia 8 de abril. Desde então, Budapeste, a capital húngara, continua a ser palco de grandes manifestações contra o governo, que é acusado de controlar a imprensa e de querer neutralizar a sociedade civil
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, do partido de direita, nacionalista e populista Fidesz, venceu novamente as eleições na Hungria no último domingo (8), atingindo o seu terceiro mandato e tornando-se mais um no poder a adotar medidas da extrema-direita na Europa
O parlamento da Hungria aprovou nesta terça-feira a detenção sistemática de qualquer solicitante de asilo no país, com o objetivo alegado de querer defender a Europa contra ataques terroristas.
Partido de ultradireita Jobbik, considerado neonazista e antissemita, propôs retirada de monumento a György Lukács (1885-1971) em parque da capital húngara alegando querer eliminar símbolos comunistas do espaço público.
Corridas de táxi do aeroporto até o centro de Budapeste raramente são trajetos agradáveis. Esta semana, no entanto, o caminho entre o Liszt Ferenc e a capital húngara está particularmente inóspito. Devido ao referendo de domingo (2) sobre as cotas de refugiados impostas pela União Europeia, dezenas de cartazes anti-imigrantes decoram as ruas, alertando para o perigo que vem de fora.
Por Dan Nolan, na Deutsche Welle
O governo austríaco anunciou nesta sexta-feira (13) a construção de um muro de cerca de quatro quilômetros na fronteira com a Eslovênia com o propósito de controlar o crescente fluxo migratório.
As autoridades húngaras anunciaram a instalação em seu território de uma estação de radar, destinada a reforçar a segurança do espaço aéreo da Hungria.
A Hungria pediu perdão pela primeira vez na ONU por sua participação no Holocausto e na morte de mais de 450 mil judeus húngaros durante a Segunda Guerra Mundial, durante a qual o Estado húngaro colaborou com a Alemanha nazista, informou nesta sexta-feira (24) a emissora Inforadio.
A Hungria decidiu eliminar todas as plantações feitas com sementes transgênicas da Monsanto. De acordo com o ministro do Desenvolvimento Rural, Lajos Bognar, foram queimados nesta semana cerca de 500 hectares das lavouras de milho – equivalente a cinco milhões de metros quadrados. A intenção é que o país não tenha nenhum fruto com origem de material geneticamente modificado.
Quando as pessoas me perguntam como era crescer atrás da Cortina de Ferro, na Hungria nos anos 70 e 80, a maioria espera escutar contos sobre polícia secreta, as filas nas padarias e outras declarações desagradáveis sobre a vida em um Estado de partido único.
Por Zsuzsanna Clark, em Diário da Liberdade
O Parlamento húngaro aprovou uma reforma do código penal que rebaixa a idade penal de 14 para 12 anos em casos de crimes contra a vida e a integridade física.