Dados do IBGE mostram a inflação de maio como a maior do mês em 25 anos, resultado para o qual muito colaborou a tarifa de energia elétrica, inserida no grupo Habitação
O INPC, índice que mede a inflação para rendas familiares entre um e cinco salários mínimos, variou 0,96% em maio e 8,9% em 12 meses.
Energia elétrica, gás de botijão, gasolina e alimentação estão entre os itens que contribuíram para a alta recorde.
O desastroso governo Bolsonaro negou vacinas e relutou todos os ensinamentos científicos para o enfrentamento à pandemia. Disse inúmeras vezes que preferia proteger a economia. Pois é, deu tudo errado.
Economia voltou ao patamar pré-pandemia, mas está longe do pico de 2014
De acordo com o IBGE, o único aumento na ocupação ocorreu entre os trabalhadores por conta própria (23,8 milhões).
Somando a força de trabalho potencial e os desalentados, taxa seria maior que os 14,7% divulgados na Pnad Contínua, do IBGE.
Na comparação com o 4º trimestre de 2020, houve uma alta de 6,3% (ou de mais 880 mil pessoas) na fila por emprego
Segundo o IBGE, apenas em maio, item que mais aumentou foram os remédios. Gás sobe há 12 meses.
Os estudos gerados por esse Instituto são reconhecidos por profissionais e cientistas de todo o mundo, e o Brasil é um país com larga tradição nesse meio
Segundo dados divulgados pelo IBGE, nos últimos 12 meses o IPCA acumula alta de 6,76%, acima do teto da meta do governo, que é de 5,25%.
Sem o Censo este ano, ficará ainda mais difícil se entender o Brasil – e o que se fazer para a imagem no espelho não ser deturpada