Além de possivelmente vir a enfrentar um pedido de impeachment, o presidente Michel Temer pode ter que responder também a processo criminal, de acordo com juristas ouvidos pelo El País, caso a denúncia de que tentou obstruir a Operação Lava Jato se confirme.
Depois de aprovar o teto de gastos sob o argumento de que seria a salvação para as contas do país, o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu, nesta quarta (23), que o governo terá que aumentar impostos para cumprir a meta fiscal. A fala desagradou o empresariado apoiador da aventura do impeachment que levou Michel Temer ao poder. Em anúncio publicado na mídia, a Fiesp fez ressurgir o pato amarelo da campanha contra a ampliação da carga tributária.
O discurso de empresários e as previsões de economistas indicavam uma recuperação imediata após a saída de Dilma Rousseff. Tudo mentira?
Por Emilio Chernavsky e Rafael Dubeux*
Relatório mostra principais métodos de criminalização de manifestações, como a utilização de tipos penais incomuns e até inexistentes para acusar manifestantes.
Por que, durante a crise política de 2015-2016, a presidenta Dilma Rousseff foi abandonada por setores sociais que, até então, vinham se beneficiando com as políticas implementadas por seu governo?
Por Armando Boito Jr.
O impeachment de Dilma Rousseff foi a maior fraude de 2016. A denúncia, peça jurídica assinada por Miguel Reale Jr, Hélio Bicudo e Janaína Paschoal, se baseou nos decretos de crédito suplementar, assinados por Dilma, segundo os acusadores, sem a anuência do Congresso Nacional.
Nesta quinta-feira (8) representantes do movimento social, coletivos e juristas protocolaram pedido de impeachment do presidente Michel Temer. Parlamentares integrantes da mesa diretora da Câmara dos Deputados, aliados de Temer, não compareceram para receber o documento, que foi oficializado diante do secretário geral da mesa diretora da Casa.
Por Railídia Carvalho
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello se queixou da demora na Câmara dos Deputados em instalar uma comissão especial para analisar o pedido de impeachment do presidente Michel Temer, conforme liminar concedida pelo magistrado em abril passado.
O #Ocupa Brasília, movimento realizado nesta terça-feira (29) contra a pauta conservadora em análise no Congresso, promoveu reunião com parlamentares de diferentes partidos políticos, juristas, lideranças sociais e sindicais para definir a estratégia de luta em defesa dos direitos sociais e trabalhistas e do Estado Democrático de Direito no país. A decisão é de que os movimento sociais e juristas vão entrar com pedido de impeachment contra Michel Temer na próxima terça-feira (6).
Parlamentares do Psol protocolaram nesta segunda (28) um pedido de impeachment do presidente da República, Michel Temer. O documento argumenta que Temer incorreu em crime de responsabilidade contra a probidade na administração pública durante o episódio envolvendo os ex-ministros Geddel Vieira Lima (secretaria de Governo) e Marcelo Calero (Cultura).
Os líderes da oposição no Congresso se reúnem, às 18 horas desta segunda-feira (28), para discutir a votação do projeto de combate à corrupção e o contexto político atual. Eles não querem que a demissão do ex-ministro Geddel Vieira Lima ponha fim à crise política que envolve a participação do presidente ilegítimo de Michel Temer no episódio de tráfico de influência dos ex-ministros e do próprio Temer.
Em reunião com representantes de movimentos populares e das frentes "Povo Sem Medo" e "Brasil Popular", na tarde deste domingo (27), o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) sugeriu que lideranças dos movimentos assinem até quarta-feira (30) um pedido de impeachment do presidente Michel Temer.