Marco Aurélio Garcia, assessor da Presidência da República para assuntos internacionais, recebeu com exclusividade o Le Monde Diplomatique Brasil no Palácio do Planalto. Entre os temas tratados na entrevista, o Mercosul, a integração regional, a crise econômica e o modelo de desenvolvimento brasileiro.
Por Silvio Caccia Bava e Dario Pignotti *
A Comissão de Relações Exteriores da Câmara vai debater a situação gerada pelo vazamento de documentos secretos da diplomacia norte-americana no site WikiLeaks. O deputado Dr. Rosinha (PT-PR), vice-presidente do Parlamento do Mercosul (Parlasul), defendeu uma análise detalhada do problema pelo colegiado. "O vazamento dos documentos é um fato extraordinário, que mexe com a hegemonia política dos EUA e põe em xeque o imperialismo norte-americano”, diz o parlamentar.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, criticou nesta terça-feira (23) os EUA por manter uma política nociva para os países em desenvolvimento. A crítica foi apresentada em uma reunião da Organização Internacional do Trabalho (OIT). No simpósio de cooperação Sul-Sul para o desenvolvimento, promovido pela agência, o diplomata defendeu as nações que usam políticas de controle de capital.
Na última terça-feira (15) se reuniram no Congresso em Washington representantes da ultradireita republicana e de partidos e organizações direitistas de países da América Latina para organizar ações contra os governos de esquerda.
Por Niko Schvarz, para o La República (Uruguai)
A grande crise financeira mundial já dura 3 anos, e os responsáveis por ela estão bastante satisfeitos. Nas finanças e na economia real – pelo menos, nas exportações da Alemanha -, após a profunda recessão dos últimos anos , pode-se novamente ganhar dinheiro. Mas isso não permite imaginar que a crise “já” tenha passado.
O Partido Comunista da Índia (marxista) considera que a visita de Barack Obama ao país agravou a crescente subordinação da Índia ao imperialismo norte-americano, em relação aos interesses econômicos e cooperação militar.
A Cúpula de Lisboa, que a Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan), também chamada de Aliança Atlântica, realizará nesta sexta-feira e no sábado (19 e 20), na capital portuguesa, aprovará um novo conceito estratégico, com validade de 10 anos. A reunião pretende ser uma das mais ambiciosas, com decisões sobre o Afeganistão, a criação de um sistema de defesa antimísseis e uma ampla reestruturação interna para adaptar a Aliança agressiva à nova realidade mundial.
Numa demonstração da guerra ideológica do imperialismo contra o socialismo, um jogo de vídeogame lançado mundialmente nesta terça-feira (9) propõe, como primeira missão de seus jogadores, o assassinato do ex-presidente e líder da revolução cubana, Fidel Castro.
Necessitado de uma rota segura para levar suprimentos às suas tropas no Afeganistão, os Estados Unidos destinam seis vezes mais recursos à ajuda militar a regimes autoritários da Ásia central do que para promover a democracia e os direitos humanos, afirma a organização Open Society Foundation (OSF).
Por Jim Lobe, na agência IPS
No irreversível caminho para a decadência e o fim, o império norte-americano torna-se mais agressivo e perigoso. As ameaças e sanções contra o Irã sucedem-se, apesar de “em 2009, as 16 agências de espionagem dos EUA divulgarem um relatório onde por unanimidade, se reconhecia que o Irã havia abandonado o seu programa de criação de armas nucleares em 2003. Será que o Conselho de Segurança ignorou este relatório?
Por Paul Craig Roberts*
O embaixador da Argentina na Organização das Nações Unidas (ONU), Jorge Arguello, entregou nesta segunda-feira (11) ao secretário-geral Ban Ki-moon carta do governo de Cristina Kirchner repudiando a intenção da Grã-Bretanha de fazer exercícios militares nas Ilhas Malvinas. Os exercícios, sob responsabilidade da Marinha britânica, estavam previstos para começar em Port Harriet e envolvem o lançamento de mísseis Rapier terra-ar com alcance entre 400 metros e seis quilômetros.
"Esta noite anuncio que a missão de combate estadunidense no Iraque terminou. A Operação Liberdade Iraquiana acabou e o povo do Iraque tem agora a responsabilidade principal de manter a segurança do seu país", foram as palavras pronunciadas passada por Barack Obama no seu discurso à nação, com as quais dava por cumprida a sua promessa de retirar as tropas estadunidenses do Iraque em agosto de 2010, feita há um ano atrás.
Por Roberto Montoya, no Informação Alternativa