No fim de 2010, o jornalista Wilson Figueiredo, 87 anos, e 65 de profissão, lançou o livro E a vida continua (Editora Ouro Sobre Azul), para contar sua trajetória profissional. Além de suas memórias – só em jornal impresso foram 50 anos – a obra traz também o registro de importantes acontecimentos da imprensa brasileira.
O desbunde não ocorreu nas praias: as chuvas torrenciais e as temperaturas suportáveis em grande parte do país levaram todos para dentro de casa. Então o país mergulhou na TV para assistir ao espetáculo da equalização absoluta: enfim a sociedade sem classes, literalmente desclassificada, nivelada por baixo, babando de prazer, brutalizada e feliz da vida por estar sendo enganada.
Por Alberto Dines, em O Observatório da imprensa
A versão online do jornal de fofocas The Daily Mail, o Mail Online, ultrapassou o The New York Times como jornal mais lido do mundo. O site registrou 45,3 milhões de acessos únicos em dezembro, contra 44,8 milhões do The New York Times.
Entidades ligadas a comunicação e direitos humanos condenam posição da emissora, exigem punição à Globo, e pressionam pela elaboração de uma nova legislação para o setor
Por Virginia Toledo, Rede Brasil Atual
Intimidade e privacidade são bens indisponíveis. Isto é, não é dado a outras pessoas invadirem esse tipo de bem jurídico. É um direito individual, inalienável e intransferível. Somente a própria pessoa – por ela própria (não por meio de outro) – pode abrir mão desse direito.
Um ano depois que a rádio pública NPR e outros veículos de comunicação noticiaram incorretamente o assassinato da deputada Gabrielle Giffords no tiroteio de 8 de janeiro no Arizona, Poynter Institute analisa como tantos jornalistas se equivocaram. O órgão classificou a falsa morte de Giffords como o pior erro da mídia em 2011.
Vários analistas tentam adivinhar quando (se) ocorrerá a morte do impresso. Desde que, há quatro anos, a Amazon lançou o leitor de livros digitais Kindle, vários mercados que trabalham com publicações físicas estão em polvorosa.
Demorou, mas finalmente a chamada grande imprensa – ou pelo menos os jornais paulistas O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo – admitem em seu noticiário a existência do livro A privataria tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr.
Por Luciano Martins Costa*
Este é o período do ano em que a imprensa brinda seu público com as alentadas retrospectivas e com ambiciosas perspectivas para o futuro próximo. Dadas certas características do noticiário, porém, é aconselhável que o leitor não leve muito a sério tudo que lê.
Por Luciano Martins Costa*
O que você faria se estivesse com o salário atrasado? A jornalista Rita Lisaukas usou o próprio perfil no Facebook como trombone, mas a falta de liberdade de expressão lhe causou uma repentina "geladeira".
A Câmara dos Deputados vai tentar buscar no ano que vem formas de garantir a sobrevivência financeira de veículos de comunicação que fazem parte da chamada imprensa alternativa, como rádios comunitárias, portais e blogs na internet. O centro dos debates será a Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática, que instalou uma subcomissão só para cuidar do tema em 2012.
Por Marco Antonio L., do Carta Maior
O sucesso do livro “Privataria Tucana” é um bom exemplo de como a imprensa encobre os assuntos que não dizem respeito a seus interesses políticos e econômicos. O livro não entrou nem nos editoriais nem na lista dos mais vendidos da Veja ou O Globo, só para dar dois exemplos.
Por Christiane Marcondes*