De março em diante ocorreram quedas substanciais da atividade industrial
Existe a imagem errada de uma China que se especializou em manufatura para se tornar a fábrica do mundo e, em troca, importa produtos agrícolas, seguindo assim a máxima de especialização no comércio internacional. Na realidade, porém, a China investiu muito para aumentar a produção e a produtividade no setor agrário.
O Banco Central (BC) diminuiu, pela oitava vez consecutiva, os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic para 2,25% ao ano, com corte de 0,75 ponto percentual.
Com a pandemia, dados do IBGE também mostram que a atividade industrial diminuiu ainda 27,2% em relação a abril de 2019.
A pandemia do coronavírus, além de uma mortandade jamais vista, provocou uma parada brusca e simultânea na economia mundial, o que resultou em um choque na oferta e procura de bens e serviços, interrompendo importantes fluxos nas cadeias produtivas e entre as nações. Um estrago letal na atividade econômica, queda nos PIBs e desemprego em massa.
Setor industrial acumula queda de 1,7% no primeiro trimestre e de 1% em 12 meses, de acordo com o IBGE
Apenas isolamento não bastará. Será preciso produzir respiradores e insumos hospitalares – em parque industrial há décadas abandonado
Mais do que tirar a indústria da UTI, o Brasil precisa implementar uma política de desenvolvimento produtivo e tecnológico
“A linha de frente de nosso combate é o SUS, e a indústria brasileira precisa garantir suprimentos para que os profissionais de saúde vençam esta luta a favor da vida”
Desconfio que a malemolência da indústria de transformação encontre uma de suas razões no desempenho do investimento.
Entre 2011 e 2019, produção industrial encolheu 15% no País e hoje opera no mesmo nível de 2004
Segundo Marco Rocha, da Unicamp, em um cenário de desemprego elevado como o brasileiro, crescimento dessa ordem é “catastrófico”.