O governo Temer, que prometia a volta da confiança e o fim de todos os males da economia, até então, tem colecionado indicadores negativos. Nesta terça (04), O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou mais um: o declínio da indústria brasileira. A pequena alta da produção industrial nos últimos meses foi completamente anulada por um recuo de 3,8% em agosto, na comparação com julho. Trata-se da maior queda de um mês para o outro desde janeiro de 2012.
O fechamento dos estaleiros, as plataformas vindas do exterior e a volta do retrocesso neoliberal da dependência consentida e subordinada.
Por Roberto Moraes*
Na edição de número 749, a Carta do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) traz informações relevantes da Organização de Desenvolvimento Industrial das Nações Unidas (Unido). Esses números colocam em evidência a perigosa desindustrialização que vem ocorrendo no Brasil.
Por Rodrigo Medeiros
A produção industrial e o número de empregados do setor caíram na passagem de junho para julho. É o que mostra a Sondagem Industrial, divulgada nesta sexta (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento foi feito com 2.532 empresas entre 1º e 11 de agosto.
Pautada pela ideologia neoliberal, a Agenda da CNI prevê retirada de direitos sociais e garantias fundamentais, corte de gastos públicos com políticas sociais, impactos na arrecadação federal e estadual e privatização do Estado brasileiro.
Por Juliano Giassi Goularti*, no Brasil Debate
Representantes das centrais sindicais do país teceram fortes críticas à fala do presidente da CNI, Robson Braga Andrade, nesta sexta (8). Após encontro com o presidente interino Michel Temer, o empresário disse que a indústria está “ansiosa” por medidas “duras”, como a reforma da previdência e alterações na legislação trabalhista. A declaração foi classificada por sindicalistas como “irresponsável” e um ataque a “conquistas seculares da classe trabalhadora”.
Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, defendeu que o governo implemente “mudanças duras”, como a reforma da previdência e alterações na legislação trabalhista. Citou como exemplo a França, dizendo que o país aprovou carga horária de até 80 horas semanais e de 12 horas diárias para empregados. Ao mesmo tempo, contudo, ele colocou-se contra o aumento de impostos. Em outras palavras, as medidas que propõe são amargas apenas para os trabalhadores.
A Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) emitiu nota, nesta sexta-feira (1), na qual condena a política cambial aplicada pelo Banco Central no atual governo provisório de Michel Temer. De acordo com a entidade, a valorização do real frente ao dólar causa prejuízos à indústria e atrapalha a recuperação da economia. Nesta quinta-feira, a moeda norte-americana chegou a valer R$ 3,20.
Novo ministro da Indústria, Comércio e Serviços, o bispo licenciado da Igreja Universal Marcos Pereira admitiu, em entrevista nesta quarta (18), ter "pouca afinidade" com esse setor econômico.
A produção industrial cresceu em oito dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de dezembro de 2015 para janeiro. As principais altas foram registradas em Santa Catarina (3,7%) e no Pará (3,3%), de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional.
O governo divulgou nesta quarta (9) novas medidas de estímulo às atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural. A resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) foi assinada na noite desta terça (8) pela presidenta Dilma Rousseff e publicada agora no Diário Oficial da União.
A balança comercial brasileira teve superavit de US$ 3,043 bilhões em fevereiro. Isso significa dizer que as exportações foram maiores que as importações. Trata-se do melhor resultado para meses de fevereiro desde o início da série histórica da balança, em 1989. Diferente de outros meses, em que o resultado foi positivo graças à queda nas importações, desta vez, há mais razões para celebrar: as vendas externas subiram 4,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.