O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira (10) que o governo não vai poupar medidas para conter a inflação. O ministro ressaltou, no entanto, que o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – que mede a inflação oficial do país – tem “desacelerado” ao longo dos meses.
A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulada em 12 meses, vem subindo desde julho do ano passado. Em março, o índice acumulado chegou a 6,59% e ultrapassou o teto da meta de inflação do governo, que é 6,5%. O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) criticou alta de juros para conter a inflação.
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) criticou nesta terça-feira, do plenário do Senado, o que ele chamou de “clamor midiático” para aumentar as taxas de juros de qualquer jeito como um único remédio amargo para baixar a inflação. “Pelo amor de Deus, já chega!, disse o senador cearense, lembrando que o Brasil não suporta mais a velha política de que só se contém inflação se for através de taxas de juros altas.
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu em quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) entre a última semana de março e a primeira de abril. As altas, no entanto, foram moderadas, sendo a maior delas registrada no Rio de Janeiro: 0,04 ponto percentual, ao passar de 0,81% para 0,85% no período.
A projeção de analistas de instituições financeiras pesquisadas pelo Banco Central (BC) para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), é 5,71%, este ano. Essa é a mesma estimativa divulgada na semana passada. Para 2014, a projeção subiu de 5,60% para 5,68%.
Quando, há um ano e meio, o Banco Central iniciou o cuidadoso procedimento de redução da taxa de juros, abriu-se um espaço para a multiplicação de análises interessadas em atacar a política. A expectativa era produzir um nível de descrédito capaz de interromper o processo.
Por Delfim Netto*
Após declaração à imprensa na África do Sul, onde participa da 5ª Cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a presidenta Dilma Rousseff disse na quarta-feira (27) que seus comentários sobre inflação foram manipuladas e mal interpretadas pelo mercado financeiro.
A prévia da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) ficou em 0,49% na passagem de fevereiro para março, informou nesta sexta (22) o Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE). O aumento dos preços foi menor que o verificado de janeiro para fevereiro, 0,68%. Em março de 2012, a taxa havia sido 0,25%.
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) aumentou em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) entre a primeira e a segunda semanas de março deste ano. A maior alta foi observada em Porto Alegre: 0,21 ponto percentual, ao passar de 0,71% para 0,92%.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,63% na segunda prévia de março. Essa variação é 0,11 ponto percentual maior do que a anterior (0,52%).
Depois de 16 semanas seguidas com a expectativa de manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 7,25% ao ano, instituições do mercado financeiro mudaram a projeção para o final de 2013. Agora a estimativa é que a Selic chegue ao final de 2013 em 8% ao ano, de acordo com pesquisa do Banco Central (BC) feita com analistas do mercado financeiro. Para o final de 2014, foi mantida a projeção de 8,25% ao ano.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, apresentou a quinta redução consecutiva, ao ficar em 0,06% na primeira prévia de março. O resultado é 0,16 ponto percentual menor do que o apurado no fechamento de fevereiro (0,22%).