A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) fechou 2012 com taxa de 8,1%. O índice é superior aos 5% registrados em 2011, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (7) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, fechou o ano de 2012 em alta de 5,1%. Dos sete grupos pesquisados, o de alimentação foi o que mais pressionou a taxa ao longo do ano, com aumento de 10,2%.
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor na cidade de São Paulo (IPC/Fipe) encerrou o mês de dezembro com alta de 0,78%, acelerando-se em relação ao registrado na última quadrissemana de novembro (0,68%). Na comparação com a terceira apuração de dezembro, quando o reajuste médio de preços foi de 0,82%, o indicador, porém, desacelerou.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) diminuiu em quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na última apuração de 2012. O boletim divulgado nesta quinta (3) pela instituição mostra que Brasília e o Rio de Janeiro registraram as quedas mais intensas do índice (de 0,24 ponto percentual), que mede a inflação semanal.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), fechou o mês de dezembro com variação de 0,66%. A taxa é 0,07 ponto percentual menor do que a registrada na apuração anterior. No acumulado do ano, de janeiro a dezembro, o indicador acumula alta de 5,74%.
O Relatório de Inflação (RI) do Banco Central (BC), divulgado ontem, trouxe três mensagens. A primeira é: para que a inflação recue dos 5,7% previstos em 2012 para os 4,8% projetados para 2013, o governo terá que voltar a gerar meta cheia de superávit primário das contas públicas (3,1% PIB).
As projeções do Relatório Trimestral de Inflação, divulgado ontem pelo Banco Central (BC), indicam aceleração da economia combinada com sensível recuo da inflação em 2013, o que reforça a expectativa de estabilidade da taxa básica de juros pelo menos por um ano.
A expectativa do mercado financeiro para a inflação neste ano continua a se deteriorar. A mediana das estimativas de cerca de cem analistas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurada pelo Banco Central para o boletim Focus, subiu pela segunda semana consecutiva, de 5,58% para 5,6%. Há um mês, a expectativa era que o indicador encerrasse o ano em 5,45%.
O cenário pessimista para a economia mantém espaço para que o Banco Central siga com a política monetária de juros reais baixos. Esse horizonte foi reforçado ontem com novos cortes nas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB). E as projeções dos juros nos contratos negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) caíram. Mas o volume, inferior à metade da média diária, sinaliza que esse cenário é cada vez mais consensual, deixando pouca margem para apostas mais especulativas.
A inflação no próximo ano será menor que em 2012. A expectativa é do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, que participou na manhã desta segunda-feira (17) de café da manhã com jornalistas.
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) fechou 2012 com inflação de 7,42%. A taxa é superior aos 5,33% observados no ano passado, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
O mercado financeiro reduziu mais um vez a expectativa de crescimento da economia para este ano, que passou de 1,03% para 1%. A retração na produção industrial também foi revista, de 2,27% para 2,32%. Aumentou o pessimismo também para as estimativas de crescimento em 2013.