Enquanto a projeção para a inflação oficial neste ano continuou a cair, a estimativa para 2012 voltou a subir, segundo o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC) feita com base em estimativas de analistas de mercado para os principais indicadores da economia.
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor do município de São Paulo (IPC) apresentou deflação de 0,08% na segunda prévia deste mês, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Na prévia anterior, o índice havia registrado alta de 0,05%.
A convergência da inflação para o intervalo da meta estabelecida pela equipe econômica pode encontrar um entrave. Vinculados a índices de preços sensíveis ao câmbio e aos preços no atacado, os preços administrados devem provocar uma onda de reajustes nos próximos meses que poderá comprometer a redução da inflação.
A inflação na China atingiu o nível mais alto em 34 meses. A Agência Nacional de Estatísticas da China informou nesta terça-feira (14) que os preços no país tiveram um aumento médio de 5,5% de 2010 até maio deste ano. A conclusão ocorre em meio aos esforços do governo para conter o superaquecimento da economia.
A projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação oficial neste ano caiu pela sexta semana seguida. Segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (13) pelo Banco Central (BC), a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desta vez, passou de 6,22% para 6,19%. Para 2012, houve alta na expectativa de 5,10% para 5,13%.
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve queda de 0,09% na primeira prévia de junho. O resultado é inferior ao observado no mesmo período do mês anterior, quando houve alta de 0,70%. No ano, o indicador, usado como referência para reajustes de contratos de aluguel, acumula elevação de 3,24% e, nos últimos 12 meses, de 8,75%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) diminuiu nas sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na semana de 7 de junho, em relação à anterior.
Em meio a pressões da oligarquia financeira para que promova novo aumento, de 0,25 ponto percentual, elevando a taxa básica de juros (Selic) para 12,25% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia nesta terça-feira (7) a quarta reunião do ano. Nas reuniões anteriores houve elevações em janeiro (de 10,75% para 11,25%), em março (para 11,75%) e em abril (para os atuais 12%).
Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) reduziram pela quinta semana seguida a estimativa para a inflação oficial neste ano. Segundo pesquisa semanal divulgada pelo BC, a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi levemente reduzida de 6,23% para 6,22%. Há quatro semanas, essa estimativa estava em 6,33%. Para 2012, a projeção para o IPCA foi mantida em 5,10%.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira 3, que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 6,2% no acumulado dos últimos 12 meses, em comparação com os quatro trimestres anteriores. Nos primeiros três meses de 2011, o aumento foi de 1,3% sobre o ano passado. Porém, uma queda no ritmo da economia já é esperada, em decorrência das medidas do governo para conter a inflação, por exemplo.
Em um cenário de restrições ao crédito e aumento de inflação e de juros, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, acredita que a manutenção do volume de R$ 16 bilhões para financiamento da agricultura familiar na safra 2011/2012 é um estímulo à produção e à economia do país. O crédito para os agricultores familiares, destaca ele, teve redução nas taxas de juros, que serão de 1% ao ano para empréstimos até R$ 10 mil e 2% acima disso.
A coluna Conversa com a Presidenta desta terça-feira (31), publicada em mais de 190 jornais que circulam nas cinco regiões do Brasil e no exterior, trata de temas como a parceria de associações de bairro ou comunitárias como instrumento de erradicação da fome e da miséria, a abertura de novos mercados para o setor agropecuário e o controle da inflação. A aposentada Maria José Bezerra, de Arcoverde (PE), perguntou quais são as ações do governo para acabar com a fome e a miséria.