As tensões entre os Estados Unidos e o Irã voltaram a emergir ontem, depois que o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas americanas, almirante Mike Mullen, afirmou que seu país tem um plano pronto para atacar o Irã. "A opção militar tem estado sobre a mesa e segue sobre a mesa", afirmou Mullen, o militar de maior hierarquia no país, no programa "Meet the Press", da TV NBC. "É uma das opções que o presidente (Barack Obama) tem."
O governo iraniano afirmou nesta quinta-feira (29) que pode rever a decisão de enriquecer urânio a 20%, caso sejam dadas garantias de que haverá quantidade suficiente para abastecer os reatores destinados a pesquisas no país. A afirmação é do diretor da Agência de Energia Atômica do Irã, Ali Akbar Salehi. De acordo com ele, o governo iraniano está aberto a propostas.
A União Europeia (UE) adotou, nesta segunda-feira (26) um novo pacote de sanções contra o Irã, que afetam principalmente seu setor energético. A iniciativa, decidida em uma reunião em Bruxelas, busca reforçar o bloqueio ao polêmico programa nuclear do país. As novas sanções passarão a valer nas próximas semanas, depois de serem publicadas no jornal oficial do bloco, disseram funcionários.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou neste domingo (25) que o Irã deveria dar ao mundo garantias de que seu programa nuclear não tem qualquer objetivo militar. Ele está em Istambul, onde se reúne com os chanceleres da Turquia, Ahmet Davutoglu, e do Irã, Manucherhr Mottakki, para dar andamento à negociação de um acordo sobre o programa nuclear iraniano.
"Amitai Eztioni é um dos sociólogos mais influentes do mundo. Nascido na Alemanha e emigrado a Israel nos anos fundacionais deste Estado, radicou-se tempo depois nos EUA, onde iniciou uma longa carreira acadêmica que o levou a transitar por várias das mais prestigiosas universidades do país. Desde o 11 de setembro, com o auge do belicismo, sua voz ressoou com crescente força no establishment estadunidense. Há poucos dias ofereceu um novo exemplo disso".
Por Atilio A. Boron
Para o presidente do parlamento iraniano, Ali Larijani, os Estados Unidos verão o Afeganistão se transformar em um novo Vietnã, ao comentar os erros que os ocupantes estão cometendo na nação asiática, invadida desde outubro de 2001.
O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, acusou nesta segunda-feira (19) os EUA de bancarem o atentado a uma mesquita na cidade iraniana de Zahidan, ocorrido na semana passada, onde pelo menos 27 pessoas morreram e centenas delas ficaram feridas.
O líder cubano Fidel Castro disse neste domingo (18) que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está impossibilitado e desinteressado em deter um possível conflito bélico com o Irã que, na sua opinião, desencadearia uma catástrofe nuclear.
No dia 14 de julho, afirmei que os Estados Unidos não cederiam, nem o Irã; “um pelo orgulho dos poderosos, e outro, pela resistência ao jugo e a capacidade para combater, como ocorreu tantas vezes na história…”
Por Fidel Castro, em Cuba Debate
Que o Irã não tem uma política agressiva nem pretende progredir rumo à bomba nuclear reconhece-o o Pentágono num relatório ao Congresso dos EUA de abril passado: "A doutrina militar do Irã é estritamente 'defensiva (…) concebida para atrasar uma invasão e forçar uma solução diplomática das hostilidades'". No entanto isso não impede os EUA de ameaçarem o Irã com uma invasão devastadora, com recurso a armamento nuclear.
Por Noam Chomsky*, no Diario.Info
Na sua História sobre as guerras do Peloponeso, Tucídides relata como Péricles, no século 5 antes da nossa era, impôs sanções econômicas contra a cidade de Megara, que havia se alinhado com Esparta. Atenas proibiu o comércio com esta cidade Estado e enviou uma mensagem: se Megara não desistisse da sua aliança com Esparta, seria castigada. Megara inflamou-se e exigiu a Esparta que desatasse a guerra. As hostilidades duraram 30 anos.
Por Alejandro Nadal, no La Jornada
Em novo artigo publicado neste domingo (04), o ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, assegura que em "brevíssimo tempo" explodirá uma "catastrófica guerra nuclear" pelo conflito entre Estados Unidos e Israel com o Irã. O alerta tem permeado todas as últimas reflexões do líder cubano.