O presidente iraniano, Hassan Rohani, afirmou nesta sexta-feira (3), que o país vai honrar o acordo nuclear preliminar acertado com potências mundiais desde que elas se atenham à sua parte da negociação.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, chegou em seu país como herói, sendo saudado por centenas de pessoas nas ruas no entorno do aeroporto de Mehrabad, onde desembarcou, nas primeiras horas desta sexta-feira (3) após o acordo conseguido com as o grupo 5+1 (formado por Estados Unidos, China, França, Reino Unido e Rússia, além da Alemanha) e que resultará no levantamento das sanções impostas ao país, além da manutenção da maior parte do programa nuclear iraniano.
O Irã e o grupo G5+1 (EUA, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha) chegaram nesta quinta-feira (2) a um acordo de “parâmetros-chave” para o programa nuclear do país persa. Após o anúncio, o presidente norte-americano, Barack Obama, classificou o acordo de "histórico".
O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Laurent Fabius, afirmou que as negociações nucleares entre o Irã e o Grupo 5 + 1 estão "nos últimos metros antes da chegada, mas que estes são os mais difíceis".
As negociações entre os ministros das Relações Exteriores sobre a questão nuclear do Irã, que estão acontecendo em Lausana, Suíça, tiveram um intervalo na madrugada desta quarta-feira (1º/4), horário local. Os participantes concordaram em retomar as negociações ainda no mesmo dia, para a discussão de um acordo-quadro entre as partes.
O Brasil se absteve de votar nesta sexta-feira (27) em duas resoluções sobre a situação dos direitos humanos na Síria e no Irã, no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). As duas resoluções tratam da suposta violação de direitos e da situação humanitária nos dois países e foram adotadas pelo conselho após a votação desta sexta.
O Irã pediu, nesta sexta-feira (27), que a Arábia Saudita pare imediatamente seus ataques contra posições do movimento insurgente Houthis, ao considerá-los uma violação da soberania do Iêmen que só conduzirá a um banho de sangue.
O líder da Revolução Islâmica do Irã, aiatolá Seyed Ali Khamenei, afirmou neste sábado (21) que os Estados Unidos é que necessitam das conversações nucleares com o Irã, ainda que neguem isto.
Os Estados Unidos e países europeus realizaram, nesta segunda-feira (16), negociações com Irã em relação à questão nuclear, com o intuito de alcançar um acordo estrutural para a resolução da questão antes do dia 31 de março. Após a reunião, todos afirmaram que o diálogo foi positivo, o que aumenta a possibilidade de um novo acordo.
O líder supremo da Revolução Islâmica do Irã, aiatolá Ali Khamenei, pediu que a equipe que negocia o acordo nuclear com as seis potências mundiais fique alerta a possíveis armadilhas ou subterfúgios.
O Irã expressou, nesta quarta-feira (11), disposição em conversar na próxima semana, em Bruxelas, com três países europeus para tentar avançar em um acordo nuclear, com esperanças de que a outra parte esteja disposta a resolver a questão.
Foi publicada pela Strategic Culture Foundation uma reportagem de Mahdi Darius Nazemroaya sobre o esforço em curso levado a efeito por Washington e pela inteligência argentina para derrubar a presidenta reformista da Argentina.
Por Mahdi Darius Nazemroaya e Paul Craig Roberts, no Global Research