Lideranças do PCdoB manifestaram preocupação pelas redes sociais diante da possibilidade de uma escalada de violência e mesmo de um novo conflito armado no Oriente Médio.
Para a entidade, foi uma ação criminosa, configurando uma linha de continuidade de Trump com o que fizeram seus antecessores.
Leia a íntegra:
Milhares de pessoas participam neste sábado em Bagdá na procissão fúnebre de Qassem Soleimani, o comandante assassinado por um ataque aéreo dos Estados Unidos na quinta-feira na capital iraquiana.
“Trump está apostando em tempos de barbárie”, denuncia Ildo Sauer. “Isso é um ato terrorista que atenta contra a diplomacia”, disse o professor da USP, sobre o assassinato do general Soleimani.
Numa escalada de violência de alta intensidade, Washington aumenta sua presença militar na região e recebe críticas de todos os lados.
A proposta foi após um recente planejamento anunciado pelo BRICS de um “sistema de pagamento unificado que combina transações em uma única criptomoeda”.
Tesões provocadas por Washington são respaldadas por líderes europeus.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamad Yavad Zarif, denunciou a conclusão pelos Estados Unidos de uma guerra cibernética contra instalações nucleares na República Islâmica que põe em risco a vida de milhões de pessoas.
O Irã avisou os EUA, via Suíça, que “responderá de imediato” a qualquer ação contra o país a pretexto da “falsa acusação” de que Teerã esteve por trás do ataque recente a instalações petrolíferas sauditas.
Enquanto o mundo se pergunta se ainda há esperança para o acordo nuclear no Irã, e quais são os próximos passos do país, o foco do início da semana em Qom é o Tasua e o Ashura, dois dias muito importantes no mês sagrado de Muḥarram, o primeiro mês do calendário islâmico.
Se a Europa não cumprir promessas, passará a nova etapa na redução de compromissos firmados em plano de ação conjunta.
O Irã está preparado para realizar "negociações justas e legítimas" sobre o acordo nuclear de 2015, mas não a render-se em nome desse diálogo, declarou nesta quarta-feira o presidente iraniano, Hassan Rohani.