Um problema de comunicação entre o avião que transportava a chanceler alemã Angela Merkel e o controle aéreo do Irã fez com que o voo se atrasasse por duas horas, em sobrevoo efetuado no espaço aéreo da Turquia. Apesar da tripulação atribuir o atraso a "problemas de coordenação", a mídia ocidental criou um alvoroço para culpar o Irã.
O ministério iraniano da Inteligência anunciou neste sábado (21) a prisão de 30 pessoas e o desmantelamento de uma rede acusada de espionar para os Estados Unidos. "Devido ao enorme trabalho de inteligência e contrainteligência realizado por agentes iranianos, uma complexa rede de espionagem e sabotagem ligada à organização de espionagem americana foi descoberta e desmantelada", afirmou um comunicado do ministério lido na rede de televisão estatal.
O chanceler egípcio e recém-nomeado secretário-geral da Liga Árabe, Nabil El-Arabi, defendeu nesta sexta (20) que se restabeleçam relações diplomáticas com o Irã, ao avaliá=la como uma "política clara e definida", aprovada por esta nação árabe.
O reator da Usina Nuclear de Bushehr, a primeira do Irã, começou a operar no "nível mínimo controlável de energia", informou nesta terça-feira (10) a companhia russa que construiu a instalação.
A empresa estatal russa responsável pela construção do reator da usina nuclear Bushehr, no Irã, afirmou que ele entrou em funcionamento, mas em um nível operacional ainda baixo. A partir de agora, uma série de testes serão realizados antes que o reator comece a operar com sua capacidade total.
A Venezuela e o Irã planejam a instalação nos próximos dias de um novo encontro da Comissão Mista para fortalecer os vínculos estratégicos em diversos setores, informou neste domingo (24) o Ministério das Relações Exteriores do país sul-americano.
Nossa mídia não perde uma oportunidade. No caso do voto brasileiro no Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre o Irã, tentaram criar a imagem de que Lula e Dilma se distanciam e que o Governo Dilma mudou nossa política externa.
Por José Dirceu, em seu blog
Para jornalista que estudou no Irã em 2006, a imprensa passa "uma imagem fabricada" do país muçulmano.
A decisão do Conselho dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) de investigar as denúncias de violações no Irã gerou críticas e reações do governo iraniano. Porém, os aliados de Mahmud Ahmadinejad evitaram condenar a posição brasileira de apoiar o envio de um relator especial ao Irã para apurar as suspeitas. Para os aliados do governo do Irã, o Brasil é alvo de pressão dos Estados Unidos. As informações são da agência estatal de notícias do Irã, a Irna.
Um dia depois de o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar as investigações sobre denúncias de violação dos direitos humanos no Irã, o governo do país condenou a decisão. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast, classificou a medida como “política” e “injusta”. As informações são da agência estatal de notícias do Irã, a Irna.
Em uma manifestação realizada na Praça Azadi, em Teerã, centenas de milhares de pessoas reiteraram seu apoio ao atual governo e repúdio ao protesto realizado na última segunda-feira (14) pela oposição, ainda uma sequela das eleições presidenciais de 2009, quando o atual presidente Mahmoud Ahmadinejad foi reeleito para mais quatro anos de mandato, enquanto a oposição ia às ruas contra supostas fraudes no processo eleitoral.
Há oito meses sob sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Irã nega que as restrições prejudiquem a economia do país. Em pronunciamento em rede nacional de televisão, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou que a economia do Irã é “florescente”. As restrições foram impostas em reação ao programa nuclear desenvolvido no país.