O Congresso dos Estados Unidos deve aprovar qualquer medida de força que a Casa Branca venha a adotar para ajudar o governo iraquiano a combater a atual ofensiva insurgente, afirma nesta segunda-feira (23) o jornal estadunidense The Washington Post.
O Iraque encara uma "ameaça existencial" pela ofensiva islâmica, afirmou nesta segunda-feira (23) o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, após reunir-se em Bagdá com autoridades políticas e prometer assessoria militar para combater aos fundamentalistas sunitas.
Notícias da barbárie tornam a chegar do Iraque nos últimos dias. Combatentes de uma organização sectária envolvida na guerra de desestabilização contra a Síria, conhecida como Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIS), ocuparam inopinadamente Mossul e outras cidades do Norte do país.
Por Luís Carapinha, no jornal Avante!
Há alguma coisa que soa em falso em relação à cobertura da crise no Iraque. Talvez a forma pela qual a mídia a retrata, a mesma tediosa história repetidamente contada, com apenas pequenas alterações na narrativa.
Por Mike Whitney, no Counterpunch
Enquanto o mundo acompanha os jogos da Copa de 2014, disputada no Brasil, as agências internacionais informam, em despachos urgentes, que rebeldes islâmicos sunitas se encontram há apenas algumas dezenas de quilômetros da capital iraquiana.
Por Mauro Santayana, em seu blog
O Iraque está à beira de desaparecer do mapa enquanto país, através da recuperação da partição do território segundo divisões sectárias e religiosas, um objetivo que corresponde à primeira fase da invasão conduzida pelos Estados Unidos da América em 2003.
Martha Ladesic, de Nova York, e Charles Hussain, de Beirute para o Jornalistas sem Fronteiras
O que exatamente fazem os 55 mil soldados norte-americanos, e mais um número desconhecido de efetivos da missão da Otan, que permanecem no Iraque mesmo após o anúncio da retirada das tropas norte-americanas em 2011, em uma operação batizada de “Nova Aurora”?
Por Nazanín Armanian*, na Carta Maior
Os peritos estão seriamente preocupados com a crescente tensão na região do Oriente Médio. O início de uma guerra em larga escala está cada vez mais próximo, devido aos êxitos militares dos islamistas, cuja pressão faz o Iraque pós-Saddam se desmoronar como um castelo de cartas.
Por Serguei Duz, na Voz da Rússia
Os Estados Unidos enfrentam uma das piores situações em política exterior dos últimos anos: a ofensiva dos grupos insurgentes iraquianos que conseguiram ocupar várias cidades do país árabe e avançam para Bagdá, estimam especialistas.
Por Roberto García Hernández *
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, analisará com líderes do Congresso nesta quarta-feira (18) a complexa situação que o Iraque atravessa, em que várias cidades do país se encontram em poder de milícias islâmicas unidas à Al-Qaida.
Numa ofensiva militar que surpreendeu o império e sua mídia, na semana passada o grupo intitulado Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) ocupou em poucos dias a cidade de Mossul, a segunda maior do Iraque, e várias outras regiões ao norte e oeste do país. A iniciativa confirma o total desastre da invasão estadunidense em 2003.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Homens armados, presumivelmente membros do Estado Islâmico do Iraque e Levante (ISIS, na sigla em inglês), explodiram uma mesquita xiita em Diyala, apesar da contraofensiva iniciada pelo governo para frear o avanço dos extremistas.