As sequelas das guerras estadunidenses contra o Iraque e o Afeganistão vão além dos 6,6 mil mortos em ambas e afetam a milhões de norte-americanos, de acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira (18) pelo Departamento de Assuntos de Veteranos do Pentágono e veiculado pelo diário Stars and Stripes.
O ministro de Relações Exteriores do Iraque Hoshyar Zebari sublinhou que a decisão da Liga Árabe desta quinta-feira (7) de ceder o assento da Síria ao grupo da oposição ligado ao movimento insurgente armado está contra as regras estabelecidas na organização pan-árabe.
O governo iraquiano antepôs nesta quinta-feira (28) as suas relações com o Irã a qualquer outro assunto ou benefício em comunicado da sua chancelaria, no qual se recusa a aplicar as sanções contra o seu vizinho do leste.
Pouco depois da campanha de bombardeio conjunto conhecida como “Operação Raposa do Deserto”, quando EUA e Reino Unido devastaram partes do Iraque em dezembro de 1998, lembro-me de reclamar com um amigo, no saguão do Palestine Hotel em Bagdá.
Por Ramzy Baroud, no Counterpunch
O jornal Washington Post continua a permitir que ex-membros do governo Bush, inclusive o ex-presidente George W. Bush, distorçam a informação sobre os EUA terem declarado guerra ao Iraque em 2003, atribuindo à CIA a decisão de usar força militar.
Por Melvin A. Goodman*, no Consortium News
Sunitas realizaram manifestações em Ramadi, capital da província de Anbar, e em Fallujah nesta sexta-feira (01). Os protestantes também marcharam na capital iraquiana Bagdá e na cidade de Samarra, que fica a 125 km ao norte da capital nacional, reclamando da marginalização provocada pelo governo liderado pelos xiitas.
O ex-assessor norte-americano para assuntos de Segurança Nacional e pensador influente da política externa dos EUA, Zbigniew Brzezinski, afirmou em 2005 que, se quiséssemos realmente entender o que estava acontecendo no Iraque, deveríamos assistir ao filme A Batalha de Argel.
Por Reginaldo Mattar Nasser (*)
Assediado por choques sectários e um conflito territorial, o primeiro-ministro iraquiano Nuri al-Maliki disse que a competência regional gravita de maneira negativa sobre seu país, em um discurso divulgado nesta segunda (7), em Bagdá.
A violência política desatada pela ocupação militar do Iraque, dirigida pelos Estados Unidos, estourou de novo na antiga Mesopotâmia, desta vez relacionada com disputas internas no governo.
Um atentado a bomba contra uma base militar nos arredores de Bagdá matou 27 soldados nesta terça (6), segundo relatórios incompletos que não informam se há feridos.
A onda de atentados explosivos e ataques armados no Iraque durante outubro passado, em Bagdá, deixou 136 mortos, segundo fontes oficiais e 144 conforme as contagens oficiosas. As informações foram publicadas nesta sexta-feira (2) nas agências internacionais.
O espiral selvagem de violência que envolveu o Iraque nesta sábado (27) causou, na realidade, 40 mortes, mais que o dobro do número divulgado, conforme relatórios oficiais difundidos no domingo.