A Rússia e o Iraque compartilham a opinião de que a situação na Síria deve ser resolvida sem qualquer interferência estrangeira.
Um negócio multibilionário de armas com o Iraque; uma reunião de cúpula com a Turquia; um exercício de remendar cercas com a Arábia Saudita, um debut nos contatos com a esfíngica Fraternidade Muçulmana egípcia – tudo isso só num mês no turbulento Oriente Médio. E tudo isso acontecendo justamente quando o “retorno” dos EUA à região depois da agitação da eleição de novembro ainda é sonho distante.
Por M K Bhadrakumar*, no Asia Times Online
O secretário-geral adjunto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Alexander Vershbow, se reuniu na segunda-feira (24), com o conselheiro para a Segurança Nacional do Iraque, Alfalih Faryadi, em Bruxelas, sede do pacto militar do Atlântico Norte, para a assinatura de um convênio de cooperação.
Mais de 20 explosões e ataques a tiros atingiram ontem (9) várias regiões do Iraque, matando pelo menos 52 pessoas e ferindo 184. A maioria dos alvos foram guardas de segurança e muçulmanos da facção Xiita do país. Até ao momento, nenhuma organização ou indivíduo assumiu a autoria dos atentados.
Cerca de 30 atentados, ocorridos durante a segunda-feira (23) no Iraque, deixaram 80 pessoas mortas e mais de 200 ficaram feridas. Os ataques aconteceram em várias localidades, incluindo a capital Bagdá e as províncias de Kirkuk, Diyala e Salah Addin.
Uma série de atentados em várias cidades do Iraque provocou neste domingo (22) 17 mortes e deixou mais de 100 feridos. Em todos os casos, houve uso de carros-bomba. Ontem o Iraque registrou o dia com mais mortes em atentados desde o último dia 3, quando 39 pessoas morreram. No mês passado, o país registrou aumento da violência em todas as cidades.
Na corrida para a Guerra do Iraque, falcões neoconservadores dentro e fora da administração Bush prometeram que a invasão norte-americana transformaria rapidamente aquele país num forte aliado, numa democracia árabe modelo e num dos principais produtores de petróleo que reduziria os preços mundiais, mesmo enquanto pagando pela sua própria reconstrução.
Por Dan Froomkin, em The Huffington Post
Soldados do corpo de segurança e antiexplosivos redobraram hoje os controles em Bagdá na previsão de atentados, horas após uma série de ataques com bombas ter deixado 21 mortos em diferentes partes do Iraque.
A explosão de dois carros-bombas durante procissões religiosas em Bagdá, no Iraque, deixou pelo menos 26 pessoas mortas neste sábado, o último dia de uma peregrinação xiita, segundo a polícia local.
O número de mortos em resultado de uma série de explosões, ocorridas hoje numa série de cidades do Iraque, ultrapassou as 80 pessoas, cerca de 300 sofreram ferimentos, informou a BBC citando a polícia iraquiana.
O Irã acertou nesta terça-feira (5) a exportação diária de 25 milhões de metros cúbicos de gás ao Iraque, como parte de um convênio destinado a aumentar a cooperação energética com projetos para processar e refinar petróleo.
Cerca de 2.800 civis foram mortos e quase oito mil foram feridos no Iraque durante 2011 devido à crise nesse país, informou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.