As autoridades israelenses ordenaram a expropiação forçada de quase dois mil metros quadrados de terras na cidade da Cisjordânia de Ablus, denunciaram hoje meios da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
Em memória de um dos golpes mais devastadores para o povo palestino, estão previstas para o mês de setembro, em São Paulo, várias atividades com o objetivo de resgatar a história do episódio conhecido mundialmente como o massacre de Sabra e Chatila.
Por Luciana Garcia de Oliveira*
Com algumas variações, os leitores perguntam periodicamente a mesma questão: “Por que a imprensa acompanha qualquer nota ou título sobre o programa nuclear do Irã, mas nunca vemos matérias sobre o potencial das armas nucleares de Israel?”. É uma pergunta razoável, comenta o ombudsman do Washington Post, Patrick B. Pexton (2/9/12). Pesquisando 10 anos de jornal, ele não encontrou no Post qualquer reportagem que analisasse em profundidade a capacidade nuclear de Israel.
Um caça israelense disparou nesta quinta (6) vários foguetes contra uma zona da cidade de Burej, norte de Gaza, matando três pessoas e ferindo também três, afirmaram fontes palestinas. A ação foi confirmada por meios oficiais israelenses.
O corpo de Yasser Arafat, ex-presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), morto em 2004, será exumado da cidade de Ramallah, na Cisjordânia. O processo será acompanhado de perto pelos juízes da França que investigam a suspeita de Arafat ter sido envenenado com polônio. O objetivo é coletar amostras para exames em laboratório.
O linchamento de um jovem palestino por cerca de 20 adolescentes judeus a oeste de Jerusalém há alguns dias alarmou sociólogos e intelectuais em Israel. O controvertido oximoro “judeu-nazista”, cunhado há décadas pelo polêmico filósofo Yeshayahu Leibowitz (1903-1994), foi recuperado por estes dias em alguns editoriais da imprensa liberal israelense. A mídia conservadora, ao contrário, abordou o incidente como um fato isolado perturbador, mas sem maiores consequências.
Agentes do Mossad israelense operam na Península do Sinai e estão envolvidos no letal ataque do mês passado contra um posto policial egípcio nessa região, afirma hoje uma página digital islâmica.
Em reflexão durante o programa Ponto de Vista, o jornalista José Reinaldo Carvalho, editor do Portal Vermelho falou sobre a visita ao Brasil do israelense Jonathan Fine, consultor sobre diplomacia e religião do Centro Interdisciplinar Herzlyia, de Jerusalém (IDC, na sigla em inglês), e pesquisador do Instituto Internacional para a Luta contra o Terrorismo (ICT, também em inglês).
Em visita ao Brasil, o israelense Jonathan Fine, consultor sobre diplomacia e religião do Centro Interdisciplinar Herzlyia, de Jerusalém (IDC, na sigla em inglês), e pesquisador do Instituto Internacional para a Luta contra o Terrorismo (ICT, também em inglês), afirmou que a ação israelense independe do apoio do governo norte-americano, e disse acreditar que a intervenção é apenas uma questão de tempo, embora não haja consenso sobre como agir.
A tensão crescente em Israel, em decorrência das declarações do governo sobre um eventual ataque às instalações nucleares do Irã, levou a Embaixada do Brasil em Tel Aviv a tomar medidas de precaução e a estudar planos sobre a assistência à comunidade brasileira caso haja uma guerra na região.
As autoridades israelenses distribuíram folhetos por todo o país, a fim de tranquilizar mas também de preparar a população para uma possível guerra com o Irã. O texto diz aos cidadãos que eles teriam de 30 segundos a três minutos para se refugiar desde que soassem as sirenes até que se produzisse o impacto dos foguetes.
A ativista americana Rachel Corrie, 23 anos, se colocou diante de uma escavadeira do exército de Israel para tentar impedir que casas palestinas fossem derrubadas em Gaza, em 16 de março de 2003. Não adiantou. Acabou atropelada e morta pela escavadeira. Nesta terça-feira (28), quando movimentos pela libertação da Palestina em todo mundo protestam contra sua morte, o tribunal israelense de Haifa julgou a morte como acidental.