Cerca de mil palestinos protestaram nesta quinta-feira (22) em Ramallah, a capital política da Cisjordânia, contra o presidente norte-americano Barack Obama, que acusam de trair a causa palestina na ONU. O discurso estadunidense nas Nações Unidas, nesta quarta, foi considerado pró-israelense.
O Exército israelense utilizou nesta quarta-feira (21) uma nova arma acústica para dispersar manifestantes palestinos, um sistema inédito que faz parte do material não letal comprado em razão da candidatura da Palestina na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
Uma votação da Assembleia Geral da ONU a favor da fundação de um Estado Palestino nos territórios ocupados desde 1967, poderá aumentar o isolamento internacional de Israel e expor o país a sanções econômicas e jurídicas, afirmam analistas.
Israel mostrou, nesta terça-feira (20), grande nervosismo ante a ofensiva diplomática palestina na ONU, e disse que suas forças de segurança completaram treinamentos antimotins e um plano destinado supostamente a neutralizar reações nos territórios ocupados.
Dividida diante de pressões de Israel e Estados Unidos, a União Europeia (UE) continua indecisa em adotar uma posição comum sobre o reconhecimento de um Estado palestino independente com plenos direitos nas Nações Unidas.
Sete anos depois de Oslo, os encontros de Camp David acabaram em fracasso, e a liderança em Israel – civil, como militar – preparou-se fortemente para a possibilidade de manifestações na Cisjordânia.
Por Yitzhak Laor
Um dia antes de começar as reuniões anuais de alto nível nas Nações Unidas, a crise no Oriente Médio foi guindada ao primeiro plano das atenções com uma reunião do chamado Quarteto para essa região.
Médicos denunciam que Israel testa suas novas armas na população da Faixa de Gaza, provocando mutilações, queimaduras e ferimentos
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, confirmou nesta sexta-feira (16) que vai pedir à Assembleia Geral da ONU o reconhecimento de um Estado palestino como membro pleno das Nações Unidas.
O Exército israelense aumentou o nível de alerta militar e mobilizou unidades de reserva para reforçar suas tropas de ocupação na Cisjordânia, sob o pretexto de enfrentar “possíveis revoltas palestinas” na próxima semana após o pedido de reconhecimento à ONU.
Uma semana antes do discurso do presidente palestino, Mahmud Abbas, na Organização das Nações Unidas (ONU), no qual deverá pedir o reconhecimento internacional do Estado palestino, as forças de ocupação israelenses e as forças de segurança da Autoridade Palestina se preparam, cada uma a seu modo.
O premiê israelense, Benjamín Netanyahu, anunciou nesta quinta-feira (15) que tentará desarticular na ONU o voto a favor de um Estado palestino, iniciativa que seu governo ameaçou castigar com a suspensão dos acordos vigentes.