“O Conselho Central Palestino dedica-se e compromete-se absolutamente com nossos firmes direitos nacionais, com a declaração de independência e com o direito do Estado da Palestina de exercer soberania sobre o seu território.” Com estas palavras, o Conselho Central da Organização para a Libertação da Palestina resumiu a posição do povo palestino e sua liderança sobre as bases da solução e da paz no Oriente Médio.
Por Aqel Taqz*
Os palestinos marcam nesta sexta-feira (15) o 67º aniversário da Nakba, a “Catástrofe”, para que não se esqueça: sua tragédia é contínua, corrente e persistente. A ocupação israelense dos territórios palestinos expande-se, as alianças que a sustentam têm raízes profundas e uma história de expulsão e massacres impõe-se. Ainda assim, este é, acima de tudo, mais um dia de resistência e afirmação da luta palestina pela libertação.
Por Moara Crivelente*, para o Portal Vermelho
O termo “ocupação” caracteriza o regime imposto por Israel sobre os territórios e as vidas dos palestinos. O emprego deste conceito carregado de significado jurídico é disputado, claro, por Israel. Mas a violência cotidiana na Palestina ocupada e a continuidade da luta por libertação dão evidências desta realidade objetiva cada vez que se olha para ela, ainda que a narrativa israelense politizada, judicializada e midiatizada pretenda negá-la.
Por Moara Crivelente*, para o Portal Vermelho
Benjamin Netanyahu pode continuar seu esforço por nublar qualquer visão de paz no Oriente Médio. O premiê reeleito em Israel conseguiu, nesta quarta-feira (6), quase no fim do prazo, montar uma coalizão de governo visivelmente extremista, mas em conjuntura mais turbulenta. Por isso, diversas vozes alertam estar na hora de, em alternativa à deliberada estagnação do processo de paz, iniciar o processo de pressão, pelo povo e o Estado da Palestina.
Por Moara Crivelente*, para o Portal Vermelho
Os palestinos depositaram neste fim de semana sua 542ª carta às Nações Unidas sobre a situação sob a ocupação israelense, com foco para os abusos contra as crianças. É o caso de Ahmad Zaatari, menino de 7 anos de idade detido e interrogado por quase oito horas em Jerusalém Oriental, entre outros. O esforço de denúncia acompanha os novos testemunhos de soldados israelenses sobre os crimes de guerra perpetrados na última ofensiva contra a Faixa de Gaza.
Por Moara Crivelente*, para o Portal Vermelho
O Movimento de Países Não Alinhados (MNA) reiterou, nesta segunda-feira (27), suas exigências de que Israel renuncie à posse de armas nucleares e permita a declaração do Oriente Médio como uma zona livre das mesmas.
A família de Islam Hamed está apreensiva. O brasileiro-palestino de 30 anos de idade anunciou uma greve de fome em 11 de abril e mantém-se empenhado no protesto, que coloca em risco, mais uma vez, a sua vida. Em campanha por sua libertação e pela garantia de segurança na mudança para o Brasil, a família apela às autoridades brasileiras pela agilidade no processo de mediação.
Por Moara Crivelente*, para o Portal Vermelho
A linguagem que torna oficial a ocupação israelense da Palestina completa 67 anos, enquanto Israel comemora o que chama de “Dia da Independência”, nesta quinta-feira (23). A primeira Regulação sobre Leis e Administração (19 de maio de 1948) “anula a Palestina pela primeira vez”, escreve o jurista palestino Raja Shehadeh. A Regulação afirma: “’Palestina’, onde quer que apareça, na lei, deve ser lida, daqui em diante, como Israel.”
Por Moara Crivelente*, para o Portal Vermelho
Chegar ao vilarejo de Kobar, Ramala, propiciou uma entrada típica na vida dos palestinos sob a ocupação israelense. Ra'ed Zibaar acabara de sair da prisão e, entre os abraços da família – de quem fora separado havia 14 anos, durante a segunda intifada, o levante – a vila fez uma carreata e uma declaração: a resistência segue. Um dia depois, uma das vozes desta promessa, a deputada Khalida Jarrar foi presa.
Por Moara Crivelente*, de Ramala, especial para o Vermelho
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que o embaixador brasileiro em Israel, Henrique Sardinha, manifestou a contrariedade com o fato de dois brasileiros integrantes da Missão Humanitária a Gaza do Fórum Social Mundial terem sido barrados pelo serviço de imigração israelense.
Israel matou mais civis palestinos em 2014 do que em qualquer outro ano desde que a ocupação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza começou em 1967, revelou um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (27).
A questão palestina é a questão central do Oriente Médio. Há muito, sobretudo depois do reconhecimento da Organização de Libertação da Palestina como única e legitima representante do seu povo, que a solução do problema nacional palestino com a edificação de um Estado independente e soberano nos territórios da Palestina ocupados por Israel em 1967, é considerada condição indispensável de uma paz justa e duradoura nesta martirizada região.
Por Albano Nunes, no Jornal Avante