Além da Anistia Internacional e da israelense B’Tselem, que já identificaram “crimes de guerra” de Israel contra a Faixa de Gaza, uma missão de médicos independentes acaba de concluir que o massacre de civis no território sitiado, em 2014, foi deliberado. Ao mesmo tempo, o anúncio de licitações para novas casas em colônias israelenses na Cisjordânia e Jerusalém Oriental completa o quadro da abrangente violação do direito internacional humanitário por Israel.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Autoridades israelenses promovem, nesta sexta-feira (30), uma licitação de um programa de construção de 430 casas na Cisjordânia, uma violação à 4ª Convenção de Genebra que considera crime de guerra a apropriação de territórios ocupados.
Em pouco mais de uma semana, o regime de Israel realiza o segundo ataque as Colinas de Golã. Na noite desta terça-feira (27), as forças armadas de Tel Aviv bombardearam a região no setor controlado pela Síria. A cidade mais atingida foi Al Quneitra, fronteira entre os dois países.
A “Comissão Independente de Inquérito das Nações Unidas sobre o Conflito de Gaza” tem tido dificuldades para falar com as testemunhas palestinas na Faixa de Gaza, segundo um porta-voz, em contato por e-mail. As barreiras para o acesso da comissão ou para a saída dos palestinos pediram alternativas como o envio de testemunhos por e-mail ou correio. A Comissão deve entregar um relatório sobre as denúncias de crimes de guerra em março.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, condenou o ataque aéreo israelense a cidade de Quneitra, ao lado da região síria das Colinas de Golã. A ofensiva matou pelo menos seis integrantes do movimento libanês Hezbollah.
Um helicóptero de combate da Força Aérea Israelense atacou, neste domingo (18), posições de integrantes do movimento libanês Hezbollah, nas colinas de Golã.
A promotora do Tribunal Penal Internacional (TPI) Fatou Bensouda anunciou nesta sexta-feira (16) um inquérito inicial sobre as denúncias de crimes de guerra perpetrados durante a ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, em 2014. “Justiça” tem sido um conceito distante das análises sobre o chamado “conflito Israel-Palestina”, mas a tradição da impunidade pode estar finalmente sacudida, mesmo que ainda falte um difícil trajeto.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
O Conselho de Segurança das Nações Unidas realiza nesta quinta-feira (15) uma sessão dedicada ao Oriente Médio, que inclui a análise da questão palestina e em particular a busca de uma solução pacífica do conflito com Israel.
Entidades da comunidade judaicas norte-americanas e ativistas pela paz na Palestinas lançaram uma campanha para pedir que vereadores de Nova Iorque, nos Estados Unidos, não aceitem o convite de autoridades israelenses para viajar ao país. Os ativistas convocaram ato para esta segunda-feira (12), em frente à prefeitura de Nova Iorque.
No encalço da adesão palestina ao Tribunal Penal Internacional (TPI), as análises sobre as suas consequências são variadas. Nesta quinta-feira (8), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Ban Ki-Moon anunciou que o Estado da Palestina será membro da Corte a partir de 1º de abril, com período retroativo desde junho de 2014. Em resposta, as ameaças israelenses e dos EUA refletem a certeza de um impacto decisivo sobre o status quo.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
A Comissão Europeia afirmou nesta terça-feira (06) que o congelamento de fundos aplicado por Israel contra os palestinos, medida estipulada pelo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, é "contrária às obrigações" do país.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que desacatará as citações aos seus militares emitidas pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) para responder por crimes de guerra.
Israel não permitirá que seus soldados e oficiais sejam conduzidos ao TPI, disse Netanyahu na reunião semanal do governo em Jerusalém, cuja anexação em 1980 é considerada ilegal pela comunidade internacional e constitui um crime de guerra segundo a IV Convenção de Genebra.