Na Faixa de Gaza, a contagem está em 156 mortos, 1.060 feridos e centenas de milhares de refugiados palestinos. Quem é responsável por toda essa atrocidade que já dura quase duas semanas? Segundo a CNN (e muitos outros veículos de mídia no Ocidente) são os próprios palestinos – e não o governo de Israel com seus mil e duzentos ataques aéreos.
Em artigo de setembro de 2006 para The Electronic Intifada, defini a política israelense para a Faixa de Gaza como genocídio por etapas.
Por Ilan Pappé, no The Electronic Intifada
Nada do que se vê hoje na Palestina tem a ver com o assassinato de três adolescentes israelenses ou de um adolescente palestino. Tudo, ali, sempre, é disputa por terra árabes
Por Robert Fisk, no The Independent
Os bombardeios de Israel contra a Faixa de Gaza mataram 172 pessoas em uma semana de ataques, mas ainda são acompanhados pela operação militar na Cisjordânia, lançada há um mês. Protestos contra a ocupação israelense e a escalada da violência, além da reação pelo assassinato de um jovem palestino, há duas semanas, são reprimidos violentamente pelos soldados israelenses, que atingem a população de forma generalizada e arbitrária.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) para colocar o Estado da Palestina sob a “proteção internacional” das Nações Unidas por causa da deterioração da situação na Faixa de Gaza, anunciou neste domingo (13) a Organização de Libertação da Palestina (OLP).
O sionismo, tal como apresentado por Theodor Herzl no livro O estado judeu, é uma doutrina política similar a outras tendências de pensamento nacionalista em vigor na Europa na segunda metade do século 19.
Por Claudio Daniel*
A Força Aérea israelense já lançou cerca de mil toneladas em bombas na Faixa de Gaza, atingindo mais de 1.100 “alvos” em todo o território, o que inclui residências, matando mais de 160 pessoas, inclusive dezenas de crianças, desde que foi lançada oficialmente a operação “Margem Protetora”, há quase uma semana. O governo israelense mantém dezenas de tanques e milhares de tropas na fronteira, e uma invasão terrestre já foi confirmada, no domingo (13).
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, participará nesta segunda-feira (14) na reunião de chanceleres da Liga Árabe sobre a agressão israelense a Gaza, convocada em caráter de urgência por esse organismo.
Para a realização de seu projeto de fundação de um estado nacional judaico, Herzl propõe a criação de duas entidades: a Sociedade dos Judeus, responsável pela escolha do país onde seria estabelecida a entidade sionista – o autor sugere a Palestina ou a Argentina – e a Companhia dos Judeus, que iria se ocupar “da liquidação dos interesses materiais dos judeus que se retiram” para a nova pátria, bem como pela organização das relações econômicas no estado judeu.
Por Claudio Daniel*
A representação da Palestina na Organização das Nações Unidas (ONU) enviou nova carta apelando ao fim da agressão contra a Faixa de Gaza e à responsabilização de Israel, nesta sexta-feira (11). A operação “Margem Protetora” já matou cerca de 130 pessoas, inclusive mais de 30 crianças, e feriu 700 até este sábado (12), quinto dia desde que um nome foi dado à ofensiva, iniciada há semanas. O Conselho de Segurança da ONU resolveu pedir um cessar-fogo.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Sionismo (em hebraico ציונות) é a ideologia desenvolvida na segunda metade do século XIX pelo jornalista e pensador político austríaco Theodor Herzl (1860-1904), que defendia a criação de um estado nacional para os judeus na Palestina, na época administrada pelo Império Otomano. A doutrina de Herzl incorporou conceitos do pensamento político europeu do período, em especial o nacionalismo, o darwinismo social e o colonialismo.
Por Claudio Daniel*
O presidente do Irã e presidente rotativo do Movimento Não Alinhado (MNA), Hasan Rohani, condenou severamente nesta sexta-feira (11) os crimes organizados, ilegais e anti-humanos do regime de Israel contra a nação palestina.