Presidente palestino participa de reunião de emergência da Liga Árabe

O agrupamento regional articulou através de seus países membros uma reunião do Conselho de Segurança sobre a crise desencadeada em Gaza pela onda de bombardeios aéreos contra os civis, cujo único resultado visível foi um chamamento a ambas as partes para deter a violência.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, declarou na sexta-feira (11) que "a pressão mundial não vai deter nossas operações em Gaza (…) cessar os bombardeios não está na agenda de meu governo".

A última visita de Abbas à sede central da Liga Árabe, em abril passado, esteve relacionada com a exigência de Netanyahu de que a Palestina reconheça Israel como Estado judeu, precondição para prosseguir as negociações de paz em curso naquele momento.

A Liga Árabe apoiou a negativa palestina e as conversações foram suspensas por decisão do chefe de gabinete israelense depois da formação de um governo de unidade nacional palestino no mês passado.

Em um evento separado, o governo egípcio anunciou a reabertura da passagem de Rafah, na Península do Sinai, fronteiriça com Gaza, para permitir o transporte de feridos graves pelos ataques da aviação de Tel Aviv, que já são mais de mil.

Igualmente, as autoridades egípcias anunciaram o envio de um carregamento de 500 toneladas de medicamentos para auxiliar os serviços médicos na Faixa de Gaza.

O Egito reabriu o ponto fronteiriço de Rafah em meados da semana passada, mas voltou a fechá-lo horas depois, ao encontrar vinte foguetes de autopropulsão Grad contrabandeados através de um dos túneis cavados entre o Sinai e Gaza, supostamente por grupos extremistas.

Prensa Latina