Depois do boicote público do presidente ao ministro, parlamentares de diferentes siglas saíram em defesa do chefe da pasta
Decisão, da última terça-feira (31), acolhe pedido do Ministério Público Federal. Juiz deu 24 horas para o governo agir, mas, até o momento, a medida de Bolsonaro segue inalterada.
Para Paulo Kliass, em um momento em que há recessão no horizonte e as famílias passarão dificuldades, manutenção do poder de compra é essencial.
“É absurda a lentidão de Bolsonaro no que se refere ao pagamento da Renda Básica”, cobrou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB)
Visivelmente isolado, presidente usou o espaço em cadeia nacional desta noite para distorcer a declaração do diretor-geral da OMS
“Agora vamos exigir, em caráter de urgência, que o governo federal faça valer a Lei Suplicy”, disse o vice-líder do PCdoB na Câmara, Márcio Jerry (MA)
“Para ser concretizado é preciso apenas a assinatura do presidente e que ele mande pagar imediatamente”, afirmou o Governador
“Para de estupidez. Chega de agredir a saúde do povo brasileiro”, declarou o maranhense Márcio Jerry
Na medida em que a maior crise sanitária deste século avança no Brasil e no mundo, fica nítida a incapacidade e irresponsabilidade de Jair Bolsonaro em proteger a saúde, a renda e o trabalho dos brasileiros.
Enquanto internautas subiram a hashtag “Capitão Corona”, políticos de oposição referiram-se a Bolsonaro como “criminoso” e “doente”.
O presidente da República contrariou seu próprio ministro da Saúde, que pediu no sábado (28) que os brasileiros fiquem em casa.
No momento em que o país registrava 59 óbitos, seis vítimas tinham menos de 60 anos — cerca de 10% do total. Dos 391 casos graves, 188 (ou 48%) eram de jovens e adultos.