Em entrevista ao Poder e Política, programa da Folha e do UOL, o ex-deputado federal e ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu de Oliveira e Silva, relatou nesta terça-feira (9) sua versão a respeito de uma promessa que teria recebido de absolvição no processo da Ação Penal 470.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, negou os pedidos dos advogados do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, e do empresário Ramon Hollerbach, para que os prazos de apresentação de recursos contra a decisão da Ação Penal 470, o processo do mensalão, fosse ampliado.
Esta foi a resposta dada pelo ex-ministro quando questionado pelo site Brasil 247 se acredita que será preso; ele faz várias críticas ao julgamento; "vou bater as portas do Tribunal Criminal Internacional, porque o grau de jurisdição não foi obedecido, evidentemente que eu não posso ser condenado pela teoria do domínio do fato sem provas, nem que o julgamento seja feito às vésperas do primeiro e do segundo turno, como se fosse uma boca de urna política".
A Ação Penal 470, chamada pela imprensa de julgamento do mensalão, foi tema de um debate promovido pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM) no Mackenzie de Campinas, na semana passada. Na mesa, entre outros especialistas da área, estavam os advogados Antonio Cláudio Mariz de Oliveira e Pedro Estevam Serrano. Dada a qualidade do debate, convido vocês a acompanharem algumas reflexões levantadas pelos advogados sobre os reflexos do julgamento na sociedade.
Por José Dirceu*
O inacreditável julgamento onde as provas de inocência foram arquivadas inverteu a lógica do Estado de direito com a transformação dos inocentes em réus e dos juízes em culpados.
Por Theófilo Rodrigues, no site da UJS*
O ex-ministro José Dirceu (PT) disse na noite desta terça-feira (5) que o mesmo apoio dado ao governo da presidente Dilma Rousseff deve ser dado à defesa dos condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento da Ação Penal 470, chamado pela mídia conservadora e setores da direita brasileira de Mensalão.
Em sua mensagem anual entregue nesta segunda-feira [4] (ontem) aos deputados e senadores, a presidenta Dilma Rousseff deu mais uma nítida demonstração de que seu governo não entra no jogo de provocações da mídia e da oposição, ávidos por criar uma crise que embaralhe as instituições, divida a base aliada do governo e dificulte a administração do país.
Por José Dirceu*, em seu blog
Ontem, pelo segundo dia seguido, tivemos um produtivo encontro para debater os ataques que o PT vem sofrendo de grupos da direita e alertar sobre o que podemos fazer. Desta vez, lotamos o auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais, em Belo Horizonte. O encontro foi organizado pelo PT de Minas, com o apoio das bancadas do partido e do Diretório Municipal da capital mineira.
Por José Dirceu, em seu blog
Na noite de quarta-feira (30), o auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Centro do Rio, com capacidade para 600 lugares estava lotado e ainda havia gente pelos corredores, saguão, hall de entrada, e na calçada em frente ao prédio esperando uma oportunidade para entrar. A atração? O Ato Pela Anulação do Julgamento da Ação penal 470, o chamado "mensalão", promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
Mostrando cada vez mais medo da reeleição da presidenta Dilma Rousseff e dos candidatos do PT em 2014, o PSDB resolveu apelar para a cooptação de cargos. Leio na Folha de S.Paulo de hoje que os tucanos têm assediado partidos da base federal prometendo cargos em administrações locais. Tudo na tentativa de diminuir o apoio a Dilma nas eleições de 2014.
O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) divulgou nota em seu blog nesta quinta-feira (10) na qual afirma que o procurador-geral da República Roberto Gurgel "confessa", em entrevista à Folha de S. Paulo, que não havia provas contra ele no julgamento da Ação Penal 470.
O ex-ministro José Dirceu intuiu que não seria preso por determinação de Joaquim Barbosa, mas se levantou às 5h30 para aguardar a chegada da polícia. Saiba como foram as horas mais tensas de sua vida, em que ele disse ter perdido seus melhores anos na luta contra o processo, quando, "mais maduro", poderia estar servindo ao País.