Gasto total com juros registrado em 12 meses até maio supera o orçamento federal conjunto de 2022 destinado ao Auxílio Brasil (R$ 89,1 bilhões), à manutenção e desenvolvimento do ensino (R$ 62,8 bilhões) e às aplicações mínimas em ações e serviços públicos de saúde (R$ 139,9 bilhões).
“Isso é um desfile de insensatez e com o objetivo político não só de tirar a culpa do governo Bolsonaro, mas de sinalizar para o mercado o grande saque, o saque definitivo do Brasil que é a venda da Petrobras na bacia das almas para o mercado financeiro”, afirmou José Luís Oreiro. Em entrevista ao Portal Vermelho, professor da UnB defendeu a utilização dos dividendos pagos pela Petrobras à União para concessão de subsídio aos caminhoneiros e à população.
“Enquanto as previsões de crescimento da América do Norte são de 3,6% para 2022, da Europa Ocidental são de 3% e da própria América do Sul são de 2,4%, o Brasil de Bolsonaro, Guedes e Campos Neto tem uma previsão de crescimento de incríveis 0,8%”, ressaltou o economista José Luis Oreiro em entrevista ao portal do jornal Hora do Povo.
Economista considera “inexplicável” que Copom tenha elevado a taxa de juros brasileira em um ritmo quatro vezes maior do que o Federal Reserve (BC americano).
Para professor da UnB, economia será fator decisivo na escolha do presidente em 2022. Na pesquisa Genial/Quaest de intenção de voto, 48% dos entrevistados disseram que o principal problema do país está na área econômica. Entre os participantes, 33% acreditam que Lula seria melhor para resolver o problema da economia e apenas 11%, Bolsonaro.
Na opinião do professor de Economia da UnB José Luís Oreiro, ao se eximir da responsabilidade sobre a alta dos combustíveis, Bolsonaro irá causar uma greve dos caminhoneiros.
Paulo Kliass diz que mudança no imposto é “perfumaria” e não resolve o problema dos preços dos derivados de Petróleo. José Luís Oreiro considera demagógico o posicionamento do presidente da Câmara dos Deputados.
Para o professor de Economia da UnB e ícone do Novo Desenvolvimentismo no Brasil, com Paulo Guedes já desacreditado, o Banco Central agindo na contramão da tendência mundial e o agravamento da crise hídrica, país corre risco de enfrentar recessão em 2022.