definição do nome do PSDB para concorrer a presidente pode sair nesta sexta-feira (11), numa reunião no Piauí, entre ele e o governador de São Paulo, José Serra. Aécio vem pressionando por uma decisão rápida. O anúncio foi recebido com ceticismo nos círculos pró-Serra, que querem adiar a questão para o mais perto do limite legal, em abril.
Não é apenas no DEM, ou entre o DEM e o PSDB, que os tempos bicudos para a oposição acirraram lutas internas. "Nos últimos 30 dias, a relação entre Aécio e Serra estremeceu", avalia o Correio Braziliense deste sábado (5). E reporta um signitifatvo diálogo em que o presidenciável tucano de Minas Gerais pede ao seu correligionário e rival de São Paulo que "amarele agora" para não "inviabilizar" o PSDB.
Um "novelo" que conduz "de Brasília até o governo estadual paulista e a prefeitura da capital" é descrito na reportagem As ramificações do panetone, de Gilberto Nascimento, que está na revista Carta Capital que chegou às bancas nesta sexta-feira (4). Duas empresas citadas na Operação Caixa de Pandora, têm contratos com a prefeitura paulistana de José Serra-Gilberto Kassab que somam R$ 106,9 milhões.
Alfinetado por aliados e pela pesquisa CNT/Sensus desta segunda-feira (23), que o mostra em queda, o governador tucano José Serra moveu-se. Mesmo sem dizer se concorrerá à Presidência dentro, disparou uma bateria de entrevistas sobre política, e 2010. O problema: ele ainda não sabe o que dizer. A tese de Serra, de que "a economia não vai decidir a eleição", bate de frente com o bordão, hoje clássico, da campanha americana de 1992: "É a economia, estúpido!".
Por Bernardo Joffily
"Essa questão do Fernando Henrique foi enfiada de contrabando na pesquisa", reclamou o governador José Serra, presidenciável do PSDB, nesta terça-feira (24), comentando a sondagem eleitoral CNT/Sensus, divulgada na véspera. Em entrevista à Rádio Jovem Pan, o tucano não avalizou a tese do presidente da CNT, Clésio Andrade, de que FHC "está puxando Serra para baixo". Ele também menosprezou a perda de 15 pontos em 12 meses: "Todo muito sabe que pesquisa não decide eleição".
O governador tucano de São Paulo, José Serra, "levou sua candidatura presidencial para passear em Curitiba", para usar a expressão de um jornalista local, Edson Fonseca . Serra foi à capital paranaense nesta quinta-feira (19) escorado num pretexto administrativo: a assinatura de um termo de cooperação técnica com o prefeito Beto Richa, também tucano. Mas ele subiu num palanque lotado de políticos e falou para uma plateia de 2 mil pessoas, a pretexto do lançamento do programa Mulher Curitibana.
"O processo de privatização de empresas públicas […], sobretudo nos anos 1990 trouxe a dissolução de equipes técnicas de altíssima capacitação e experiência constituídas nessas empresas ao longo de décadas", afirma o especialista Álvaro Rodrigues dos Santos, em artigo na Folha de S.Paulo, diagnosticando o recente desabamento no Rodoanel do governo José Serra. Sem mencionar pelo nome o desastre, o artigo evidencia como o desmonte neoliberal do Estado abriu caminho para a tragédia.
A política tem seu tempo mas também seu "microtempo", feito de circunstâncias mais passageiras. O governador tucano José Serra, enfrenta um microtempo dos piores com a pressão de correligionários e aliados para que decida logo se é candidato a presidente daqui a pouco de 11 meses. O que era para ser um grande gesto, hoje, poderia parecer um anticlímax. No entanto, não mais de três alternativas imediatas se abrem ao presidenciável paulista.
Por Bernardo Joffily
A notícia é do site do Ministério Público do Estado de São Paulo (http://www.mp.sp.gov.br): a Promotoria de Justiça de Direitos Humanos propôs ação pública contra Luiz Roberto Barradas Barata, secretário de Saude do governo José Serra (está no cargo desde a gestão Geraldo Alckmin). Motivo: o "desmantelamento dos serviços laboratoriais" de uma unidade pública de saúde, entregue a uma ONG que também é alvo da ação. Veja o que diz o site do MP-SP: