Alguém poderia mostrar ao Senado o famoso experimento do psicólogo Walter Mischel, que mostrou os resultados de agir por impulso e não esperar pelo doce. Quem sabe os congressistas desistissem de rever o regime de partilha, como querem Serra et caterva e, por consequência, de entregar nosso petróleo.
Por Tadeu Porto*, no Brasil Debate
Eleito por São Paulo, estado que mergulhou numa crise hídrica em função do colapso do sistema de abastecimento Cantareira, o senador José Serra (PSDB) tenta emplacar um programa especial que permite que empresas de saneamento como a Sabesp (SP) e a Copasa (MG) deixem de pagar impostos à União para transformar os recursos em investimentos no setor.
Representantes dos trabalhadores, sobretudo petroleiros, se concentram nesta terça (16) no Senado para fazer pressão contra projeto do senador José Serra (PSDB-SP) que pretende mudar o regime de partilha na exploração do petróleo do pré-sal, estabelecido pela Lei 12.351, de 2010.
O líder do PSDB na Câmara e conhecido por seus discursos raivosos e de completo desespero, o deputado Carlos Sampaio (SP), afirmou nesta sexta-feira (24) que vai tentar convencer a bancada a aprovar sua tese de pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.
Diante do escândalo do site Implicante, a ex-assessora do governo de José Serra, Cristina Ikonomidis, tenta desvincular sua empresa da Secretaria de Cultura do governo de São Paulo.
O sociólogo e colaborador do site Brasil Debate, Marcelo Zero, fez uma breve análise do discurso recente do senador José Serra (PSDB), em que este traça um cenário bastante sombrio da realidade brasileira. Zero afirma ser a visão do senador tecnicamente bastante questionável e rebate a sua interpretação a respeito de desindustrialização, taxa de câmbio e juros.
A lista de parlamentares que serão investigados pela Operação Lava Jato, divulgada na sexta-feira (6), que inclui o nome do senador Antonio Anastasia (PSDB), elevou o clima de disputa. O fato do também senador tucano Aécio Neves, presidente do PSDB e candidato derrotado, ter sido citado pelo doleiro Alberto Youssef por conta de esquemas de propinas em Furnas, causou desespero e desmoralizou o discurso tucano de “moralidade” e criminalização do PT.
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TSE-SP) julgou, nesta terça-feira (3), irregular um contrato de R$ 2,8 milhões feito entre a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e a Alstom, em 2008, gestão do ex-governador José Serra (PSDB). O contrato foi executado para um projeto executivo na Linha-2 Verde.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) rebateu o senador tucano José Serra (PSDB-SP), que em seu primeiro discurso na tribuna do Senado, nesta quarta-feira (4), criticou o governo da presidenta Dilma Rousseff e destilou o seu rancor contra os trabalhadores ao dizer que a culpa da “crise “ é do “ex-operário industrial” Lula.
Desmascarada a campanha golpista, os tucanos tentam descolar oficialmente do discurso do que chamam de “impedimento”. Agora, a onda é falar em demonstrações “espontâneas” contra o governo Dilma Rousseff e negar que o desejo de ver a Petrobras privatizada.
O senador tucano José Serra disse que o governo deveria vender parte da Petrobras ao setor privado. Apesar de negar ser uma forma de privatizar a maior empresa brasileira, o ex-governador e prefeito de São Paulo afirmou que “a Petrobras deveria ser dividida em empresas autônomas e uma holding. Aí, em cada caso, ou você vende, ou você abre o capital”.
A oposição golpista vai escancarando a sua verdadeira face. Como já havia insinuado em outras entrevistas, o senador tucano José Serra (PSDB-SP) agora abre o jogo em entrevista ao programa Poder e Política do UOL e afirma que é necessário que uma parte da Petrobras – certamente a parte que explora o pré-sal – seja entregue para o capital privado.