Nos últimos dias, veicula-se nas redes sociais e meios de comunicação em geral o “fim dos autos de resistência”. Essa informação deriva daquilo que consta na Resolução Conjunta nº 2, de 13 de Outubro de 2015 do Conselho Superior de Polícia e do Conselho Nacional dos Chefes da Polícia Civil, publicada no Diário Oficial da União do dia 4 de janeiro de 2015.
Por Cristian Ribas* e Rodger Richer*
Há um componente novo no cenário das mídias de oposição: a emergência de uma rede de produção de conteúdo em mídias radicais, montada pelas organizações sociais de jovens afrodescendentes, nas periferias das grandes cidades.
Por Juarez Xavier*, para o Portal Vermelho
O Brasil registrou 10.136 assassinatos de jovens entre 11 e 19 anos em 2013, em média 28 mortos por dia, o que equivale a 3,5 chacinas da Candelária perpetradas diariamente, de acordo com o sociólogo Júlio Jacobo Waiselfisz, autor do estudo Mapa da Violência e coordenador da Área de Estudos sobre Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso).
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Assassinato de Jovens debateu nesta segunda-feira (29) os números apresentados no Mapa da Violência 2015. O estudo mostra que o homicídio é a principal causa de morte entre os jovens de 16 e 17 anos. Por dia, o Brasil registra mais de dez mortes de adolescentes nessa faixa etária.
Nesta segunda-feira (22), uma comitiva de deputados federais visitou bairros periféricos da cidade de São Paulo com o objetivo de encontrar com as famílias de jovens assassinados e ouvir seus relatos. As atividades fazem parte dos trabalhos da CPI do Genocídio, que visa apurar as razões da violência contra jovens negros e pobres no país e entender os impactos sociais e econômicos desta violência. A comitiva foi encabeçada vice-presidente da CPI deputado federal, Orlando Silva (PCdoB).
A legalização das drogas ou a adoção de penas alternativas para o pequeno traficante poderia liberar até 25% das vagas em presídios para combater a superpopulação carcerária no país, que atualmente está em torno de 563 mil pessoas, que enfrentam um deficit no sistema prisional de 206 mil vagas, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o assassinato de jovens no Brasil promove audiência pública interativa, nesta segunda-feira (25), com representantes de entidades da sociedade civil ligadas ao tema.
Dados do relatório Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade Racial 2014 mostram que a população negra entre 12 anos e 29 anos é a principal vítima da violência. O estudo, divulgado nesta quinta-feira (7), mostra que os estados onde o jovem negro corre mais risco de exposição à violência estão na Região Nordeste. Alagoas tem o maior coeficiente do Índice de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ) – Violência e Desigualdade Racial.