"Brasil se organiza para que os rentistas continuem tendo a garantia de receber regularmente os recursos que esperam, e a economia real continua paralisada", diz diretor técnico do Dieese.
O foco do debate na questão da arrecadação escamoteia a divulgação e análise das informações relativas ao comportamento da dívida pública federal. Os resultados das contas orçamentárias de natureza não financeira foram comprimidos para que sobrassem recursos para o pagamento dos compromissos da dívida. E mesmo assim, tal esforço não foi suficiente. Com isso, novos títulos foram emitidos e o estoque da dívida cresceu.
Por Paulo Kliass*
“Volume de recursos extraídos da economia por meio dos juros é escandaloso, e não encontra paralelo no mundo”, diz o economista Ladislau Dowbor, que estima em R$ 1 trilhão por ano a sangria financeira.
Segundo economista, equipe econômica privilegia setores rentistas e dificulta recuperação dos agentes produtivos, que não encontram crédito a taxas "civilizadas". País consumiu 7,6% do PIB com juros.
Contando com atores estratégicos, os usurpadores lograram êxito em seu plano de sabotagem da ordem constitucional.
Por Paulo Kliass*
Os juros altos no Brasil fazem com que a população mais pobre transfira mais de 50% de seus recursos para pagar empréstimos e serviços bancários.
Em recente estudo divulgado pelo CEPR (Center for Economic and Policy Research), respeitado instituto de pesquisa econômica nos EUA, o Brasil pagou em 2016 o equivalente a 7,6% do PIB em juros da dívida pública. Para se ter uma ideia, isso coloca o país como o quarto maior encargo dentre 183 pesquisados, ficando atrás apenas do Líbano, Gâmbia e Iêmen.
Por Augusto Vasconcelos*
Os juros médios e o spread bancário no Brasil continuaram subindo em fevereiro, apesar do ciclo de queda dos juros básicos e de queda na inadimplência, informou o Banco Central nesta quarta-feira.
Provocados por artigo de Lara Resende, os economistas ortodoxos estão percebendo que o juro alto não só agrava o desequilíbrio fiscal, como no longo prazo acompanha a inflação alta e atinge todos os setores produtivos
Por Fernando Nogueira da Costa
Há décadas que a sociedade brasileira tem convivido com algo que chama a atenção de todos, a trajetória de nossa taxa de juros.
Por Paulo Kliass*
As Centrais Força Sindical, UGT, Nova Central e CGTB realizaram nesta quarta (22) mais um ato contra os juros altos. A manifestação em frente ao Banco Central, em São Paulo, teve o objetivo de pressionar o Comitê de Política Monetária (Copom) a reduzir a taxa básica de juros de forma mais acentuada. O protesto foi encerrado com um “desfile” pela avenida, que saiu do prédio do Banco Central e seguiu até o escritório da presidência da República.
As Centrais Força Sindical, UGT, Nova Central e CGTB realizaram nesta quarta (22) mais um ato contra os juros altos. A manifestação em frente ao Banco Central, em São Paulo, teve o objetivo de pressionar o Comitê de Política Monetária (Copom) a reduzir a taxa básica de juros de forma mais acentuada.