O Comitê de Política Monetária (Copom) seguiu o que era esperado e baixou os juros da taxa Selic, pela nona vez seguida desde agosto de 2011. O mercado avalia que deve ser um dos últimos, senão o último, recuo. Já para a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), é preciso continuar a redução dos juros, do spread bancário e mudanças da política fiscal visando redução do superávit primário para priorizar gastos e investimentos públicos. Leia íntegra da nota da central.
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,43% em agosto, depois de avançar 1,34% em julho, divulgou nesta quinta-feira (30), a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro do intervalo previsto nas estimativas do mercado. Até agosto, o IGP-M, índice bastante usado para reajuste de contratos de aluguel, acumula altas de 6,07% no ano e de 7,72% nos últimos 12 meses.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) determinou nesta quarta-feira (29) a nona redução seguida da taxa básica de juros, também conhecida como taxa Selic porque remunera os títulos públicos depositados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). O colegiado de diretores do BC baixou a taxa dos atuais 8% para 7,5% ao ano.
Um grande banco de São Paulo reuniu nesta terça-feira três vigas chamuscadas do incêndio neoliberal que ainda arde no planeta: Clinton, Blair e FHC. Que um banco tenha promovido um megaevento com esses personagens a essa altura do rescaldo diz o bastante sobre a natureza do setor e da ingenuidade dos que acreditam em cooptar o seu "empenho" na travessia para um novo modelo de desenvolvimento. Passemos.
Por Saul Leblon*, na Carta Maior
A taxa básica de juros, a Selic, deve ser cortada em 0,5 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), marcada para esta terça-feira (28) e quarta-feira (29). A expectativa é de analistas de instituições do mercado financeiro, consultados toda semana pelo BC sobre os principais indicadores da economia.
Na quinta redução consecutiva do ano, em julho as taxas de juros cobradas das operações de crédito ficaram em 6,12% ao mês – muito acima da taxa de inflação para julho, que foi de 0,43%. No ano a taxa de juros ficou em 103,97%, também ultrapassando, de longe, a inflação dos últimos doze meses, de 5,2%.
O mercado reduziu a projeção de crescimento da economia brasileira neste ano em 1,85%. A previsão anterior era de 1,90%. Por outro lado, aumentou pela quarta semana seguida a perspectiva de inflação para 5%, ante 4,98% na semana passada. Os dados são da pesquisa Focus do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira (6).
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou nesta quinta-feira (19), por meio da ata de sua última reunião nova mínima histórica. Segundo o Comitê, o processo de corte dos juros, iniciado em agosto do ano passado, deverá ter prosseguimento.
O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou elevação de 0,96% em julho, após alta de 0,73% em junho, informou nesta terça-feira (17) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou na noite desta quarta-feira (11) a oitava redução consecutiva da taxa básica de juros (Selic). A partir desta quinta (12), o novo índice – que serve de parâmetro para os juros da economia – será de 8% ao ano, valendo pelos próximos 45 dias.
José Gabriel Palma, economista da Universidade de Cambridge (Inglaterra), defende as mudanças que vêm sendo feitas pelo governo Dilma Rousseff. Para ele, o Brasil está fazendo a coisa certa ao mudar sua política de juros altos e sua política cambial para um modelo baseado na redução dos juros e em um ajuste da taxa de câmbio acompanhados de um programa de estímulo fiscal e de política industrial.
Por Marcelo Justo (*)
O recente escândalo da manipulação da taxa libor (a taxa básica do Banco da Inglaterra) é mais um capítulo terrível na desmontagem do sistema financeiro internacional.