Afinal, a quem interessa a delação premiada? Como ela está regulada em lei, o pressuposto é o de que essa instituição interessa à sociedade brasileira, porque é uma forma de desvendar os crimes e apontar os criminosos.
Se há uma coisa importante, na Itália, é que, assim como a Grécia, por sua antiguidade, a velha bota serve de espelho, com suas antigas cidades, seus aquedutos, seus monumentos e sua história, para a natureza e a caminhada humanas.
Por Mauro Santayana, em seu blog
O advogado especialista em direitos humanos, Geoffrey Robertson, explica em vídeo, direto de Genebra, o motivo da ação que entrou na ONU representando o ex-presidente Lula. Ele ressaltou que Lula "teve a privacidade escandalosamente invandida", contrariando as leis internacionais dos Direitos Humanos.
Em entrevista ao jornal britânico The Guardian publicada nesta segunda-feira (4), o ex-presidente Luiz Inácio da Silva falou sobre a atual situação política no Brasil e a Operação Lava Jato, que investiga o pagamento de propinas a políticos a partir de contratos com a Petrobras. Para Lula, o foco das investigações no PT e o vazamento para a imprensa de áudios de telefonemas entre ele e a presidente Dilma Rousseff são indícios de que a operação é parte de uma "trama" para tirar o PT do poder.
Muita dúvida tem surgido sobre o impacto da Operação Lava Jato deflagrada pela Polícia Federal a partir de março de 2014. A Lava Jato em si trouxe certa credibilidade as instituições do sistema judiciário, ministério público, polícia federal. Estas são instituições basilares para qualquer país que seja rotulado como democrático. Então, pode-se dizer que neste aspecto os impactos são positivos. A operação Lavas Jato de certa forma recuperou a crença, na cabeça do eleitor, nestas instituições.
Em despacho assinado nesta quarta (29), o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli destruiu os argumentos usados pelo juiz da Operação Custo Brasil – desdobramento da Lava Jato – para manter a prisão preventiva do ex-ministro Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann, desde quinta-feira (23).
A bilionária famiglia Marinho, que até hoje não esclareceu as várias denúncias sobre sonegação fiscal e outros crimes praticados pelo Grupo Globo, está excitada com o covil do Judas Michel Temer.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a distribuição de cargos para o PSDB integrava o plano do presidente do PMDB, Michel Temer, para chegar à Presidência da República e encerrar as investigações da Lava Jato. Para Janot, as indicações faziam parte da "solução Michel", que tinha objetivo de "construir uma ampla base de apoio político” para alterar o “ordenamento jurídico em favor da organização criminosa".
Com menos de 20 dias de existência, o governo provisório de Michel Temer (PMDB-SP) sofreu, nesta segunda-feira (30), a segunda baixa na equipe. O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, entregou sua carta de demissão, após vazar gravação em que ele critica a Operação Lava Jato.
O senador Romero Jucá (PMDB), principal articulador do governo interino de Michel Temer, afirmou durante conversa revelada nesta segunda-feira (23) que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é espionado pelos militares brasileiros. Descartado instantaneamente após a divulgação do conteúdo, Jucá deixou no ar a dúvida em relação à essa prática que, segundo o MST, era rotineira no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Por Railídia Carvalho
O peemedebista Michel Temer alcançou o mais alto cargo da República com atitudes espúrias e antiéticas, mas suas ações não param por aí, assumindo a Presidência nesta quinta-feira (12) ele se consagra como o primeiro presidente ficha-suja da história. O seu envolvimento vai de citações na Lav Jato à ameaça de cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral (STF).
Ameaçar testemunhas com o intuito de influenciar o resultado de uma investigação criminal configura crime de coação no curso do processo, previsto no artigo 344 do Código Penal, já decidiu o Supremo Tribunal Federal. No entanto, é difícil imaginar qual é o possível desfecho quando a atitude é do próprio Ministério Público Federal.